“ Joguem-me para fora do barco e esta tempestade passará, pois eu sei que é por minha causa que ela caiu sobre vocês.”
Ao ler essa passagem, imagino-me na popa de um barco a deriva em alto mar.
Céu escuro, ventos fortes, ondas altíssimas empurrando-me para fora e, chuvas torrenciais machucando o meu corpo.
Num instante eu penso: “Não tem mais jeito, o melhor é, me jogar no mar e acabar logo com isso”.
Mas ao mesmo tempo, imagino:: “E se eu demorar afundar e a tempestade passar? Não conseguirei mais alcançar o barco”.
É aí que percebo a verdade do momento.
Pior que enfrentar a tempestade no barco, é enfrentá-la fora dele.
Sempre que estamos numa situação de conflitos, pensamos em desistir, recorremos ao cansaço e o desânimo toma conta de nossas forças.
Mas vamos refletir um momento.
Por pior que seja, ainda estamos salvos.
Por mais cansados que estejamos, ainda temos uma esperança.
Acreditando ou não, este ainda é o melhor lugar para se estar.
Não adiantará fugir do problema, ele não deixará de existir, e nos acompanhará.
O melhor é esperar a nuvem passar, secar o convés, levantar as velas e continuar a jornada.
Meire Raposo – 05/06/08 – 11: 33 hs
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