quarta-feira, 19 de abril de 2017

Quando deixaremos de dar trabalho pra Deus e começaremos a trabalhar para Ele?! Hora de deixar meninices de lado e crescer na graça e no conhecimento de Cristo Jesus.

terça-feira, 18 de abril de 2017

O Casamento Judaico X A Bodas do Cordeiro

Jesus era judeu, e Ele fazia coisas como um judeu. Se consultarmos as leis e costumes judaicos vamos achar muitos motivos para atitudes tomadas pelo nosso Senhor.


Obviamente os costumes judaicos variavam de nação para nação e de tempos em tempos, assim como no ocidente para nós.


Os judeus têm sua maneira peculiar para o casamento, baseados na velha aliança, e o Senhor, como veremos, seguiu essas tradições e peculiaridades. Principalmente quando falava ao povo, usava a forma mais entendível da época : A PARÁBOLA.


TEXTO: MATEUS, 25: 1 - 13


Na época de Jesus, era muito comum usar histórias da vida cotidiana para trazer um ensinamento, e Jesus diariamente durante o seu ministério, falava com todas as pessoas de forma que elas pudessem compreendê-Lo.
Entre os judeus, não existia namoro, ou corte, como hoje em dia. Casamento para eles era um compromisso legal, estabelecido por contrato e, levado adiante de forma muito séria.


Quando um jovem judeu nos tempos de Jesus, encontrava a mulher que seu pai dizia que era ideal para sua esposa, ele deveria se aproximar dela com um contrato de matrimônio. Ele deveria ir a casa dela com uma proposta dando os termos pelos quais ele estava propondo o casamento. O mais importante a ser considerado no contrato, era o preço que o noivo estaria disposto a pagar. O DOTE pela noiva. Então o noivo deveria pagar esse valor a fim de demonstrar o quanto aquela noiva era importante para ele. E geralmente era um preço muito alto.


NÓS SOMOS A NOIVA DE CRISTO.
ELE DESCEU DA SUA GLÓRIA A FIM DE NOS CONHECER E AO CHEGAR AQUI, SE APAIXONOU PELA NOIVA E DECIDIU ENTRAR O QUE TINHA DE MAIS VALIOSO EM TROCA DE NOSSAS VIDAS – A SUA VIDA.


Foi assim que Deus mostrou o Seu amor por nós: enviou o seu único Filho ao mundo, para que pudéssemos ter vida por meio Dele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele quem nos amou e enviou seu Filho para que por meio Dele, os nossos pecados fossem perdoados. (1 Jo, 4: 9 – 10)


Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atraí. (Jr, 31:3)


Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo, 3:16)


Quando o contrato estava assinado, o noivo partia de volta a sua casa e deixava uma promessa à noiva “Eu vou preparar lugar para você”, e ele deveria retornar à casa de seu pai. De volta à casa do pai, ele deveria construir para ela uma câmara de núpcias, uma pequena suíte, na qual eles teriam sua futura lua de mel.


Devemos notar que esse era um empreendimento complexo para o noivo. Ele deveria realmente edificar um aposento separado da casa de seu pai. A suíte nupcial deveria ser linda – ninguém passa a lua de mel em “qualquer lugar”, e ali deveria haver provisões estocadas, pois noiva e noivo deveriam oferecer a todos 7 dias de banquete. Esse projeto de construção tomaria um tempo, e o pai do noivo deveria ser o juiz sobre quando a obra estaria terminada. (Nós podemos ver a lógica nisso – obviamente se fosse atribuído ao noivo, ele faria qualquer coisa e logo iria correndo buscar a garota). Mas o pai do noivo, que já havia passado por isso na vida, e estava menos ansioso, deveria dar a palavra final sobre a obra estar terminada, e liberar o noivo para ir tomar sua noiva para si.


Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. (Jo, 14:3)


“Quem sabe o dia e a hora?” A verdade é que ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho. Só o Pai. (Mt, 24: 36)


Por sua vez a noiva, estaria obrigada a esperar pacientemente. Ela deveria gastar tempo em preparar seu enxoval, e estar pronta quando o noivo chegasse. A tradição mandava que ela deveria ter consigo uma lâmpada de óleo, em caso do noivo chegar em altas horas da noite escura, pois ela deveria estar pronta para viajar de um momento para outro, assim que solicitada. Durante esse longo período de espera, ela deveria ser conhecida como “consagrada”, “separada” e “comprada por preço”. Ela era verdadeiramente uma “Senhora à espera”, mas não havia dúvida sobre o retorno do noivo. Algumas vezes o jovem poderia se ausentar por período realmente longo, mas obviamente, ele tinha pago um alto preço por sua noiva, e apesar de haverem outras mulheres disponíveis, ele certamente voltaria por sua escolhida, com a qual havia celebrado contrato.


A Noiva, nesse período de espera, deveria usar um véu, sempre que saísse de casa, a fim de que outros jovens soubessem que ela estava comprometida, e assim não se aproximariam dela com outra oferta de casamento. (Hoje a Noiva de Cristo deve se apresentar com um “véu”, “um posicionamento” – aqueles que não compreendem nossa aliança com o Senhor, tentarão nos oferecer outros contratos, que violariam aquele que fizemos com nosso Noivo. Nós devemos resistir aos que oferecem traições e aguardar por aquele que pagou o preço por nós).


“Estou a caminho. Em breve estarei de volta. Apegue-se com firmeza ao que você tem para que ninguém o distraia e roube sua coroa”. (Ap, 3: 11)


Quando o tempo ia passando, a noiva deveria convocar suas irmãs e suas melhores amigas, e todos os demais que deveriam ir com ela para as bodas, quando da chegada do noivo. E todos deveriam ter suas lâmpadas com óleo.


“Saia pelo mundo. Váa toda parte e anuncie a Mensagem com as boas notícias de Deus para todos. Quem crer e for batizado está salvo; quem se recusar a crer está condenado. (Mc, 16: 16)


Finalmente, a câmara nupcial fica pronta, e o noivo deve então convocar seus jovens amigos, para acompanhá-lo na jornada ansiosa em busca da noiva. O grande momento chegou, e o noivo está mais que preparado, disso podemos ter certeza. Ele e seus amigos deveriam entrar pela noite, tentando de tudo para fazer a maior surpresa para a Noiva.


Na casa da Noiva, as coisas deveriam estar prontas. Pra ter certeza, que a noiva teria a maior surpresa, pois o noivo tentaria chegar à meia-noite, enquanto ela dormia. Mas as lâmpadas de óleo deveriam estar prontas, e o véu deveria estar à mão. E enquanto ela dormia vestida de noiva, ela deveria ser surpreendida com a chegada do Noivo, e pronta para seguir com Ele.


“Portanto, meus amigos, isso é o que vocês devem esperar, fazendo o possível para que sejam encontrados vivendo emm pureza e paz. (2 Pe, 3: 14)
Agora, existem regras a serem observadas quanto aos sentimentos de uma mulher. O Noivo não poderia simplesmente arrancá-la de casa dormindo, pois é obvio que ela estaria dormindo com bobs nos cabelos. Na verdade, quando a turma de jovens amigos do Noivo se aproximava da casa dela, eles eram obrigados a dar a ela um sinal. Alguém naquela turma deveria dar um grito!


“Do trono veio um brado, uma ordem: Louvem ao nosso Deus, todos vocês seus servos. Todos que O temem, pequenos e grandes.O casamento do Cordeiro vai acontecer; sua esposa já se aprontou”. (Ap, 19: 5 e 8)


Quando a Noiva ouvisse aquele grito, ela saberia que seu Noivo chegou. Ela não teria tempo para nada e sua lâmpada já devia estar acesa para sair com ele. Suas irmãs e suas amigas, que quisessem assistir às bodas, também deveriam ter suas lâmpadas prontas.


“Mas cuidem para não serem absorvidos pelas obrigações diárias a ponto de se distrairem e se esquecerem de Deus. Não podemos desperdiçar as preciosas horas do dia em futilidades, preguiça, distração, brigas e disputas. Saiam da cama e vistam-se. Não desperdicem o tempo nem se demorem, esperando até o último minuto. Revista-se de Cristo e estejam preparados! (Rm, 13: 11,13 e 14)


Quando o grupo chegasse à casa do pai do noivo, os noivos deveriam entram na câmara nupcial, e trancar a porta! Ninguém mais poderia entrar.


Mas as celebrações não começavam imediatamente. Primeiro, o matrimônio deveria ser consumado. Os judeus eram um povo sujeito a muitas leis, e a lei declarava que noiva e noivo deveriam se tornar um só, antes do casamento ser reconhecido. Dessa forma – um dos amigos do noivo – que chamaríamos hoje padrinhos, deveria ficar à porta da câmara, aguardando o sinal da voz do noivo. Quando o matrimônio fosse consumado, o noivo deveria anunciar ao padrinho à porta, e este deveria anunciar as boas novas aos convidados. Então as comemorações começavam, e deveria durar toda a semana!


O dia do casamento judaico para os noivos é como um Yom Kipur pessoal (Dia do perdão).


A tradição nos diz que neste dia Deus perdoa completamente ambos pelas transgressões cometidas em suas vidas, para que possam começar suas vidas de casados em um estado totalmente puro.


Então Deus enxugará de nossos olhos toda a lágrima. A morte não existe mais, nem o choro e nem a dor. Aquele que É está entronizado e eis que tudo se fez novo. E Ele dirá: Eu sou o Alfa e o ômega, o princípio e o fim. Aos vencedores, darei tudo isso por herança. Eu serei o Deus deles e eles serão meus filhos para todo sempre. (Ap, 21: 4 – 6)


Então o anjo nos mostrará o Rio da Água da Vida, brilhante como cristal. Ela flui do trono de Deus direto para o meio da rua. A Árvore da Vida está planta em cada um de seus lados e produz doze frutos, um tipo por mês. Suas folhas servem para curar as nações. Nunca mais haverá maldição. O trono de deus está no centro. Nós prestaremos culto a Deus, e quando O adorarmos, Seu reflexo será visto em nosso rosto. Nunca mais haverá noite, e nem será preciso lâmpadas o luz do sol, pois o brilho do Senhor será toda a luz que precisaremos e com Ele governaremos para todo o sempre. (Ap, 22:1 – 5 )


Esta é a cerimônia completa do casamento judaico na época de Cristo, em toda sua glória.






Meire Raposo – 09/04/17

segunda-feira, 10 de abril de 2017

João 5: 1-18

Era Festa de Páscoa em Jerusalém, e Jesus estava indo para lá. Porém, em seu caminho, estava um lugar muito famoso daquele lugar. era um monumento de riqueza e prosperidade daquela cidade. este monumento media 110 mt de comprimento, 40 de largura e 23 de profundidade. Uma colunata de 5 pórticos cercava as águas. No entanto, seus visinhos não eram os ricos e turistas daquela época, e sim pessoas enfermas e miseráveis.
Este lugar é nada menos que o Tanque de Betesda.
Uma fonte subterrânea fazia com que aquele enorme tanque borbulhasse ocasionalmente. As ppessoas acreditavam que as bolhas eram causadas pela movimentação das asas de um anjo. Elas acreditavam também, que a primeira pessoa que entrasse na água após o "anjo" tê-la tocado, seria curada.
Será que a cura realmente acontecia?! Sinceramente eu creio que não.
Na verdade, encaro este tanque como uma fuga de parentes sem amor, que iludiam seus doentes, os deixando lá até a sua morte. 
Era uma forma de se livrarem de um fardo da família sem "culpa", pois ilusoriamente, seus enfermos se sujeitavam a morar naquele lugar na esperança de um milagre.
Mas por que Jesus só curou aquele paralítico?
Entendo que o que Jesus fez realmente, foi demonstrar para aqueles doentes que a cura não estava ali, e sim na sua fé em Deus.
De alguma forma, pessoas sairam dali realmente restauradas , não pelo balançar das águas, mas por acreditarem realmente em sua cura.
Porém, aquele paralítico jamais poderia tirar a sua conclusão.
Como ele iria se jogar no tanque se não podia se mexer?
É aí que Jesus entra em cena.
Ele não somente cura aquele enfermo, mas também dá a chance de todos os outros O seguirem, e comprovarem em suas vidas a verdadeira cura.
Será que nós temos escolhido seguir o Mestre?!
Não deixe falsos dogmas paralisar a sua vida.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

O Ladrão da Cruz

Muito se tem falado sobre a oração do ladrão penitente na cruz ao lado de Jesus. Mas, será que devemos esquecer aquele que não orou? Ele não ofereceu nenhum pedido. Ele também, podia ter pedido misericórdia. Ele também podia ter pedido a Jesus para lembrar dele no novo reino. Mas, ele não o fez. Ele não ofereceu nenhuma oração de arrependimento. E Jesus não exigiu.
Jesus deu aos dois criminosos a mesma escolha. Um pediu “lembra-te de mim.” O outro falou nada. Há ocasiões em que Deus envia um trovão para nos mover. Há vezes em que Deus envia bênçãos para nos atrair. Mas há outras também quando Deus só envia silêncio, enquanto honra a nossa liberdade de escolher onde passaremos a eternidade.
(Max Lucado)

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Oséias, 4:6

"Meu povo foi destruído por falta de conhecimento. "Uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também ignorarei seus filhos".

Sabe porque muitos cristãos têm sido enganados?

1 - A maioria é analfabeto, biblicamente falando, não estuda a palavra, nem ao menos lê.
2 - Quando cita um versículo, mal tem a curiosidade de ler a passagem inteira para entender o que este está falando.
3 - Desconhecem o enredo da passagem, não procuram saber quem escreveu, para quem escreveu, por que escreveu, e quais foram as circunstâncias que levaram aquela pessoa escrever.
4 - Não têm discernimento do que foi contextual e direcionado para um público específico e do que é direcionado a todos.
5 - Aceitam sem questionar qualquer passagem bíblica que forja ou embasa heresias e crenças, pelo simples fato de estar na bíblia, sem olhar nenhum desses requisitos citados acima.

Caminhamos de mal à pior.

terça-feira, 4 de abril de 2017

"Se algum dia você for surpreendido pela ingratidão ou pela injustiça, 
não deixe de crer na vida, 
não deixe de ser um exemplo, não deixe de amar 
e não deixe de se construir pelo trabalho." 
(Adélia Braga Raposo)

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