sábado, 27 de abril de 2019

É sábio aproveitar das circunstâncias para receber conselhos.
É sábio enxergar nos outros aquilo que a gente precisa mudar.
É sábio usufruir de todas situações e retirar delas uma experiência.
É sábio reprimir a impulsividade, dominar a vontade e retrair-se na luta.
É sábio ouvir tudo e reter somente o que edifica.
É sábio pensar três vezes antes de tomar uma decisão.
É sábio andar devagar sem medo do atraso e não querendo ser o primeiro da lista.
É sábio ouvir mais e falar só o que for necessário.
É sábio encontrar na desventura um motivo de alegria.
É sábio expressar o que se sente não afetando os sentimentos de outrem.
É sábio dormir,
É sábio acordar.
É sábio sorrir, é sábio chorar...
Porém, mais sábio ainda, é entender que nem a sabedoria nos livrará dos infortúnios da vida e que até Salomão se deu mal por tanto saber.
A bíblia diz que: "O temor a Deus é o princípio da sabedoria."
Tema a Ele.
Agrada-te Dele.
No mais, a Sua graça nos basta..
"Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio".

"A árvore da sabedoria não é a da vida". (Lord Byron) 
Tem coisa que a gente nunca pensa...

"Ninguém pode ser escravo de sua identidade; quando surge uma possibilidade de mudança é preciso mudar".

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Aula 07: Desvendando o Apocalipse - "O Cordeiro de Deus"


Introdução


No capítulo 5 de apocalipse, vamos encontrar um livro selado com sete selos que não pode ser lido até que todos os selos tenham sido abertos. Ele contém, aparentemente, os juízos e a redenção que serão vistos nos capítulos seguintes. Pode ser também o livro que foi selado em Daniel 12.4, e parece ser uma alusão ao livro que o Senhor entregou a Ezequiel (Ez 2.9,10).
Mas em toda a criação, nenhuma criatura foi achada digna de abrir o livro que estava nas mãos de Deus e de desatar os seus selos, até que chegasse Jesus, Aquele que venceu a fim de romper os selos e revelar a finalidade de todas as coisas.
Em toda bíblia nós veremos dois momentos muitos especiais: O primeiro está no livro de Jó, quando ele fala de uma comemoração que ocorreu no Céu por ocasião da criação do mundo, miríades de anjos entoaram louvor em um hino para a criação: “Quando as estrelas da alva juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus” (Jó 38:7). Agora, em Apocalipse 5, temos outro concerto, ainda mais bonito. É o hino da redenção.


Apocalipse 5


V.1 - “Então, observei na mão direita daquele que está assentado no trono um livro em forma de rolo, escrito de ambos os lados e selado com sete selos”.
João fala sobre um livro que estava na mão de Deus. O livro não tinha a forma como hoje conhecemos. Na verdade, eram rolos em papiro ou pergaminho. O livro continha uma nova seqüência profética em sete partes, como no caso das sete igrejas. Cada parte estava fechada com um selo.


Sinete ou Anel do Selo


Na época dos reis havia um adorno que se revestia de importância muito especial quando nele era gravado um sinete (símbolo ou marca) que identificava o seu portador.
Os reis usavam dito anel (mais tarde seria conhecido por anel do selo) para imprimir a sua marca sobre o lacre (cera ou argila) que era empregado para fechar qualquer documento real, visando a torná-lo inviolável.
Ora, um documento lacrado que contivesse o sinete real era tido como autêntico e ganhava, com isso, credibilidade plena - não podia ser alterado, no todo ou em parte! Era, de fato, a vontade imutável do soberano!




Vs. 2-4 - Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: “Quem é digno de abrir o livro e de lhe romper os selos?” No entanto, não havia ninguém, nem no céu, nem na terra nem debaixo da terra, que pudesse abrir o livro, ou ao menos olhar para ele. E eu chorava muito, porque não se encontrou ninguém que fosse digno de abrir o livro e de olhar para ele”.
O anjo não pergunta “quem é capaz” de abrir o livro, mas “quem é digno”. Se não aparecer alguém digno todas as promessas dos profetas, todas as esperanças do povo de Deus, todas as mensagens dos apóstolos terão sido em vão. João desconhece o conteúdo do livro. Ele fica tão preocupado que chora.

Vs. 5-7 – “Então, um dos anciãos consolou-me, afirmando: “Não chores, pois o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e romper os sete selos”.

Nisso, aconteceu que reparei, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, em pé, um Cordeiro que parecia estar morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. Ele veio e pegou o livro da mão direita de quem estava assentado no trono”. 
Jesus é apresentado a João por dois símbolos muitos conhecidos pelo judeu. O“Leão da Tribo de Judá” era o símbolo do Messias de Israel, aquele que viria da descendência do rei Davi, da tribo de Judá. E esse símbolo mostrava a autoridade que esta pessoa tinha para julgar.
Da mesma forma, o cordeiro era um símbolo de remidor, resgatador, aquele que pagava a dívida do outro com a sua própria vida. E João viu um “Cordeiro” como havendo sido morto, representando aquele que pagou a dívida mas que ressucitou. Esses símbolos representam a união do poder onipotente e do sacrifício do amor. O Cordeiro não foi abatido pela morte, mas triunfou sobre ela.
Em seguida, os sétuplos chifres e olhos representam uma unidade em sua plenitude. Os sete chifres simbolizam plenitude de poder – ONIPOTÊNCIA. Os sete olhos simbolizam plenitude de conhecimento – ONISCIÊNCIA. Por isso, os sete chifres e os sete olhos são os sete espíritos de Deus – ONIPRESENÇA.

Vs. 8-10 – “E assim que o recebeu, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro. Cada um deles tinha uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos; e eles cantavam um cântico novo: “Tu és digno de tomar o livro e de abrir seus selos, porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus; e assim reinarão sobre a terra”.
Jesus é digno, não porque viveu uma vida santa, mas “porque [foi] morto”. Ele foi feito pecado por nós. Houve uma substituição. Ele recebeu em Seu corpo a punição, para que pudéssemos ser conduzidos a Deus.
A redenção tem suas raízes no passado, mas sua plena realização está no futuro. O preço da nossa redenção foi pago quando o Jesus morreu na cruz. Mas a nossa redenção só se completará quando Jesus vier pela segunda vez.
Este mundo deve ser recuperado e entregue outra vez ao povo de Deus: “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra”. Essa herança está no futuro. “Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21:28).
Quando Adão pecou, ele cedeu todos os direitos sobre este mundo, e a herança não somente saiu de suas mãos, mas das mãos de toda a sua posteridade. Satanás se declara senhor do mundo. Porém, por todo esse tempo, os verdadeiros donos têm estado à espera do Remidor a fim de que Ele tome o livro selado e reassuma a herança perdida.
Antes, porém, que o inimigo e sua semente possam ser despejados, e os verdadeiros herdeiros reinstalados em sua propriedade, têm que haver uma completa verificação de todos os argumentos e alegações. Isso exige a abertura dos livros no Céu. Esses livros devem ser examinados antes que a sentença seja proferida, antes que o nosso Senhor volte em glória e poder, pois Ele trará consigo o Seu galardão “para dar a cada um, segundo a sua obra” (Ap 22:12).

Julgamento

Em todo julgamento há três fases:

· a investigação;
· a sentença;
· a execução da sentença.

No grande tribunal do Céu, são evidentes essas mesmas fases. Antes da sentença, deve haver uma investigação de cada caso. Não porque Deus necessite disso, pois Ele sabe todas as coisas, mas para que todo o Universo possa conhecer a justiça e a correção da sentença.

O apóstolo Paulo diz:

“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo” (2 Co 5:10).
“Cristo “há de julgar os segredos dos homens” (Rm 2:16).
“Porquanto [Deus] tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do Varão que destinou” (At 17:31).
Esse Homem não é outro senão Jesus Cristo, pois Ele próprio declara de Si mesmo:
“O Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo.” “E deu-Lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem” (Jo 5:22, 27).
Assim, Jesus é ao mesmo tempo nosso Advogado e Juiz.
Sabemos, pois, que para um advogado nos representar, é preciso que lhe demos uma procuração. Jesus Cristo será o juiz no dia do julgamento pelo qual todos irão passar, mas Ele só será o advogado de quem lhe entregou a “procuração”.


Vs. 11-14 – “Então reparei e também ouvi a voz de grande multidão de anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhares de milhares e de milhões de milhões. Eles proclamavam em alta voz: “Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber a plenitude do poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor”! Em seguida, ouvi todas as criaturas existentes no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo o que neles há que exclamavam: “Ao que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos!”E os quatro seres viventes bradavam: “Amém!”, e os anciãos igualmente prostraram-se e o adoraram”.
Muitos anjos se juntam aos seres viventes e aos anciãos para oferecer louvor a Cristo. Reconhecem Seu merecido direito de reinar e relacionam a Ele todos os atributos necessários para governar. A expressão milhares de milhares denota uma multidão que não podia ser contada.
Altos louvores ao Cordeiro são derramados da sala do trono celestial, e a eles se junta toda criatura na terra, debaixo da terra e no mar, como observado nos Salmos 148 e 150. Ações de graças, e honra, e gloria, e poder. Esses versículos antecipam o apogeu, quando toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor (Fp 2.11).







ACRÉSCIMOS:


· Em toda bíblia apenas 3 pessoas tiveram a visão do trono de deus descrita da mesma forma:
Isaías (6), Ezequiel (1) e João (Ap 4)




· O capítulo 5 fala de um livro, que livro era este?


Está escrito que o Cordeiro venceu para abrir o livro. Ora, qual a finalidade de toda a obra realizada pelo ministério do Senhor Jesus Cristo? Tudo para nos salvar, para a nossa salvação. Sendo assim, se é a própria Bíblia que afirma que o Senhor Jesus venceu para abrir o Livro e para lhe desatar os selos, é evidente que este importante Livro tem relação direta com a vitória do Senhor Jesus Cristo em prol de nossa salvação.


“Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” Lucas 19:10


Pode haver quem pense que este livro na mão direita de Deus contém os eventos finais que sobrevirão ao mundo neste tempo do fim, todavia, os eventos que sobrevirão ao mundo estão descritos no Apocalipse como acontecendo sistematicamente após a abertura de cada um dos sete selos e não quando da abertura do livro em si.
Na verdade, para que o livro possa ser aberto, antes é necessário que lhe sejam desatados os sete selos, e a cada selo aberto algo tremendo acontece.
O Apocalipse faz menção do próprio Apocalipse, referindo-se a ele como “o livro desta profecia”


“E se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro.” Apocalipse 22:19


Porém, o Apocalipse só faz menção de um único livro como sendo “O Livro do Cordeiro”, vejamos:


“E adora-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Apocalipse 13:8


E o Livro do Cordeiro é também chamado de o Livro da Vida
E vejamos o que está escrito nos versículos 9 e 10 deste capítulo 5 do Apocalipse que estamos estudando:


“E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.” Apocalipse 5:9,10


Novamente vemos o porquê de o Cordeiro, o Senhor Jesus Cristo, ser digno “de tomar o livro, e de abrir os seus selos”. E a resposta é:


“porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.”


Ora, se o Senhor Jesus Cristo morreu e ressuscitou, vencendo por nossa causa, e se esta vitória lhe concede o direito de tomar o livro da mão direita de Deus (que significa recebê-lo) e abri-lo por nossa causa, nos parece evidente que este livro do Cordeiro é o mesmo livro descrito em Apocalipse 21:27, ou seja, o Livro da Vida do Cordeiro. E é neste livro que estão os nomes dos salvos, razão pela qual só o pode abrir aquele que foi morto e com o seu sangue comprou para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação.
O Livro da Vida contém os nomes de todos os que estão destinados para a vida eterna:


“E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.” Apocalipse 20:15


Repare que quem anuncia o Messias não é nenhum dos querubins nem dos anjos nem das demais criaturas mas é um dos anciãos que representam todos os redimidos da antiga dispensação (ou os doze patriarcas de Israel) e da nova dispensação (ou os doze apóstolos), porque a Bíblia em I Pedro 1.12 diz que os anjos desejam muito pregar o evangelho, mas é necessário que nós que experimentamos a libertação da culpa do nosso pecado anunciemos o evangelho.



Sobre a Queda de Lúcifer




Ez 28:11-19 e Is 14:11-23 são dois textos usados para explicar a queda de Lúcifer, juntamente com:


Lc 10:18 - Então ele lhes disse: “Vi Satanás caindo do céu como um relâmpago!


Ap 9:1 - O quinto anjo tocou sua trombeta, e vi uma estrela que havia caído do céu sobre a terra, e lhe foi dada a chave para o poço do abismo.


Ap 12:3-9 - Outro sinal foi visto no céu: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, e sete coroas nas cabeças. Com a cauda, arrastou um terço das estrelas do céu e as lançou na terra. E, quando a mulher estava para dar à luz, o dragão parou diante dela, pronto para devorar a criança tão logo ela nascesse. A mulher deu à luz um filho, que governará todas as nações com cetro de ferro, e ele foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono. A mulher fugiu para o deserto, onde Deus havia preparado um lugar para cuidar dela durante 1.260 dias. Houve guerra no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão e seus anjos. O dragão perdeu a batalha, e ele e seus anjos foram expulsos do céu. Esse enorme dragão, a antiga serpente chamada diabo ou Satanás, que engana o mundo todo, foi lançado na terra com seus anjos.




· A palavra "paraíso" é usada como sinônimo de "céu" (2 Coríntios 12:4, Apocalipse 2:7).


· Em todas as versões da bíblia a palavra que para nós foi traduzida como inferno está lá no A.T. em hebraico como “sheol” ou “hades” no N.T. em grego, mundo dos mortos, nada mais que isto.


· O seio de Abraão é mencionado apenas uma vez na bíblia, na parábola do rico e do Lázaro (Lc 16:19-31). Talvez Jesus quisesse mostrar com esta parábola que existia uma separação neste plano entre os mortos que cumpriram a lei e aqueles que a desobedeceram.



· O lago de fogo, mencionado apenas em Apocalipse 19:20 e 20:10, 14-15, este é o inferno da forma que conhecemos, o lugar de punição eterna para todos os rebeldes impenitentes, tanto angélicos quanto humanos (Mateus 25:41)

"Quando os fundamentos estão sendo destruídos, que pode fazer o justo?" (Salmos 11:3)

Temos vivenciado um período muito sombrio sócio-cultural e interiormente falando.
Percebo que todas às vezes que escrevo palavras de ânimo, esperança e que remetem a vitória, as pessoas curtem, comentam, vibram. Mas toda vez que confronto na Palavra, atitudes erradas e passíveis de punição, as pessoas se omitem, fazem-se de desentendidas.
Nunca houve tanta pregação do evangelho, tanta igreja cristã, tantas versões da bíblia como hoje, no entanto, apesar da venda continuar batendo recordes a bíblia não é lida, e se é lida, não é vivida.
As pessoas não aceitam confrontos, de nenhum tipo. Evitam pensar, refletir, analisar, pesquisar, buscar a fonte, averiguar fatos, conhecer a verdade. Preferem o comodismo infiltrado como o "novo saber", as algemas culturais, as mordaças do politicamente correto, a alienação formatada como manifestação.
O errado a cada dia é enxergado como certo, o corrupto é aplaudido de pé, a esperteza é exaltada, a rebeldia é exemplificada, a deseducação se expande à olhos nus.
Desconhecem o significado das palavras e mudam agora agora o dicionário: o desrespeito chamam de liberdade de expressão, a lei chamam de autoritarismo, a democracia chamam de ditadura...
"Mas se o meu povo, que se chama pelo meu Nome, se humilhar, orar e buscar a minha face, e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e seus erros e curarei a sua terra". (2 Crônicas 7:14)
Ainda existe uma saída. 
Creio no agir soberano de Deus e sei que Ele pode mudar o coração do homem e converter seu caminho, transformando suas atitudes através poder da oração.
Ainda existe um povo justo nessa terra, que se levantará como luz na escuridão trazendo à tona toda sujeira, toda podridão escondida e o Brasil ainda dirá: "Só o Senhor é Deus". (1 Reis 18:39)

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Qual era a religião de Jesus?




RELIGIÃO

Crença na existência de um poder ou princípio superior, sobrenatural, do qual depende o destino do ser humano e ao qual se deve respeito e obediência.


SEITA   

Grupo de pessoas que segue uma variante dentro de uma determinada religião, ou seja, possuem conceitos e interpretações diferentes da mesma regra de fé.


Toda religião possui um sistema de crenças sobre:

Quem é Deus
A origem do universo
A origem do homem
O que é pecado
Salvação
Vida após Morte


As religiões oficiais no mundo são:

Judaismo
Cristianismo
Islamismo
Budismo
Hinduismo
Gnosticismo
Ateismo


Todo o restante, não passa de ramificação, seita. 

Vou dar o exemplo do Cristianismo:
Ele se dividiu em:

* Catolicismo
* Anglizanismo
* Protestantismo - O protestantismo se dividiu em: 

* Luteranismo - Igreja Luterana
                                                                                            
* Calvinismo - Batistas e Presbiterianos
                                                                                  
* Anabatismo (Ala Radical da Reforma Protestante - Petencostais)
                                                                                   
* Espiritismo (Evangelho Segundo o Espiritismo)
                                                                                  
* Mormonismo (acredita que as demais seitas se perderam em seus princípios)


Então qual era a religião de Jesus?

Deus ficou 400 anos sem falar com o povo de Israel.
Nesse tempo, eles foram governados pelos persas, gregos,
hasmoneus e pelos romanos.
Todas essas culturas entraram na liturgia de culto dos judeus e deturparam o 
judaísmo.

Fariseus
Saduceus
Escribas
Essênios
Zelotes

Eram as seitas que existiam no Judaísmo no tempo de Jesus.


* Jesus foi Circuncidado – Lc 2:21

* Comemorou a páscoa – Mt 26:17-25

* Ia na sinagoga aos sábados – Lc 4:16

* Participou da festa dos Tabernáculos – Jo 7:2-14

* Estava na Festa da dedicação – Jo 10:22-23



“Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Eu não vim para anular, mas para cumprirCom toda a certeza vos afirmo que, até que os céus e a terra passem, nem um i ou o mínimo traço se omitirá da Lei até que tudo se cumpra”. ( Mt 5:17-18 – KJA)


CRISTÃOS

Biblicamente e originalmente, o significado da palavra Cristãos no grego é "Pequenos Cristos" - dando o sentido de que o cristão deve ser uma cópia submissa de Cristo.


Então se eu perguntasse a você agora:

Qual era a religião que Jesus praticava enquanto humano nesta terra?

JUDAÍSMO


Mas se eu te perguntasse:

Qual era a religião de Jesus, a resposta seria?!

ELE NÃO PRECISAVA, ELE ERA O PRÓPRIO DEUS ENCARNADO.

Ainda há Esperança!


(João 4:1-10, 16-18 – NVT)
1 - Contexto Histórico:
Samaria e Israel pertenciam há um mesmo reino nos tempos de Davi e Salomão. Esse reino era composto pelas doze tribos de Israel. No ano 945 a.C. o reino foi dividido em dois: ao sul ficou o reino de Judá, composto pelas tribos de Judá e Benjamin, com sua capital em Jerusalém, e ao norte o reino de Israel, composto pelas outras dez tribos restantes e com sua capital em Samaria.  
Em 722 a.C. o rei da Assíria conquistou o reino de Israel. Com o objetivo de destruir o patriotismo do povo, ele levou estrangeiros para morar em Samaria. Os samaritanos se casaram com as estrangeiras, da mesma forma que os estrangeiros casaram-se com as samaritanas. Por causa dessa mistura, os judeus não reconheciam os samaritanos como israelitas “puros”, e os tratavam com desprezo.
Após o exílio do povo judeu na Babilônia, Esdras junto com Zorobabel decide reconstruir o templo de Salomão e eis que aparecem alguns samaritanos tentando ajudar, mas eles foram impedidos pelos judeus e esse fato só aumentou a inimizade entre os dois povos.

O historiador judeu Flávio Josefo disse que, por volta do ano 19 d.C., um grupo de samaritanos entrou no templo de Jerusalém e espalhou ossos humanos sobre o altar, profanando o santuário e acirrando contra si o ódio judaico. Este ato causou revolta e indignação por parte de todos os judeus das sinagogas de Israel, que passaram a encerrar suas orações diárias lançando uma maldição sobre os samaritanos. 

2 - Parte Literal do Texto

Todo texto bíblico possui a parte literal, parte espiritual e a parte aplicável – que é o ensinamento que tiramos do texto para a nossa vida.
A Palestina, nos tempos do Senhor Jesus, estava dividida em três províncias: Galiléia, ao norte, Judéia, ao sul, e Samaria, entre as duas. Uma viagem, da Judéia à Galiléia, poderia durar três dias (se o viajante passasse pela Samaria) ou seis dias se, evitando a passagem pela Samaria, cruzasse o rio Jordão, seguindo pela margem oriental, cruzando novamente o rio ao norte da Samaria, chegando, assim à Galiléia. Devido à inimizade entre os judeus e os samaritanos, muitos judeus usavam a rota mais longa para evitar a passagem pela Samaria.
A mulher samaritana frequentemente é mostrada como uma pecadora de má fama. Mas esta imagem deve ser examinada. Sabemos de outras passagens do Antigo Testamento, e do relato de Rute, que quando um homem casado morria sem filhos, era dever de seu parente mais próximo casar-se com a viúva, tal prática se chamava a “Lei do Levirato ou do Cunhado” (Gn 38:8; Dt 25:5-10 e em Lc 20:28-33).Seria provável que esta mulher tivesse sido forçada a aceitar seus esposos sucessivamente, ao morrer um em seguida ao outro. O homem com quem ela vivia na ocasião podia ter sido um parente próximo aproveitando dela, negando-se a legalizar o vínculo matrimonial.  Mais que isso, ela poderia estar na situação de ser vítima de pecado em vez de pecadora, num papel de concubina ou escrava.
De que forma vejo isso, nas palavras de Jesus: “pois teve cinco maridos e não é casada com o homem com quem vive agora” (v.18).

3 - Parte Espiritual  do Texto

Reparem que a mulher do texto não tem nome. Ela representava todo o povo de Samaria.
Cinco povos estrangeiros vieram habitar Samaria, conforme II Rs 17:24 “O rei da Assíria trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram posse de Samaria e habitaram nas suas cidades”.
Esses eram os cinco maridos da mulher samaritana.

Esses povos trouxeram consigo seus costumes, religião e deuses:

·         Babilônia – cultuavam uma deusa chamada Sucote-Benote.
·         Cuta – cultuavam o deus Nergal.
·         Ava – cultuavam deuses Nibaz eTartaque
·         Hamate – cultuavam a deusa Asima.
·         Sefarvaim – cultuavam os deuses Adrameleque e Anameleque

O sexto marido era a situação atual em que se encontrava Samaria, subjulgada pelos romanos os quais não impunham nenhum deus.

Nas duas partes vemos Jesus se mostrando como água viva. Como fonte de refrigério. Como salvação para a mulher no individual como para o povo samaritano representado por ela.

4 - Parte Aplicável do Texto:

No v.6 diz que “por volta do meio-dia chega a samaritana para pegar água”. Muitas se apegam ao horário de sol escaldante para a interpretação de que ela era uma prostituta e que escolhera este horário a fim de não encontrar com ninguém.
Mas vamos analisar a vida desta mulher.

·         Alguém que se casa 5 vezes e provavelmente por obrigação, não deveria ser alguém feliz. E se esta mulher estivesse sofrendo algum tipo de abuso físico, ou se ela estivesse com depressão? Não seria este o melhor horário para vagar sozinha em um lugar e ter a certeza de que ninguém a importunaria?!
·         Já imaginou passar pelo luto 5 vezes e a cada casamento não ficar nenhum filho, mas a cobrança, a frustração, a solidão?!


Lições do Texto:

O que eu aprendo neste texto e o que venho pensando há alguns dias é como Jesus é dócil, surpreendente, como Ele se importa com detalhes de nossas vidas.
Ele não precisava ter passado por ali, podia ter escolhido outro caminho, mas fez questão de passar e de sentar exatamente naquele poço.
Quem sabe disse para os discípulos que estava com fome (v.31 e 33) a fim de que eles o deixassem sozinho facilitando a aproximação com aquela mulher que já se sentia humilhada por ser samaritana.
Ele não só a ouviu, mas se apresentou a ela como Salvador, como Redentor, como Esperança e ela não pensou duas vezes. Creu e não só isso, fez discípulos no mesmo instante.
(v.39-42) Nos revela que um povoado foi salvo através do testemunho daquela mulher e que Jesus permaneceu naquele lugar por mais 2 dias ainda.

·         Qual é a sua frustração?
·         O que tem deprimido você?
·         O que tem tirado o seu sono?
·         Jesus é o mesmo ontem, hoje e o será eternamente.
·         Ele se importa com você.
·         Com cada detalhe da sua vida.
·         E Ele que trazer refrigério a sua alma hoje.
Quando alguém está ferido, ele precisa de medicamento.
Às vezes, esse medicamento está acessível e os ferimentos não impedem que a própria pessoa administre a sua medicação diária até que se cure. Outras vezes, os ferimentos podem causar dificuldade na percepção ou até mesmo confusão mental. Então o certo, seria levar o ferido ao hospital para que especialistas administrem o medicamento na dose e o horário certos a fim de curá-lo.
Nunca vi um hospital ir até o ferido, hospital é lugar imóvel. Também nunca vi o medicamento caminhar até qualquer boca.
Mas tenho visto muitos feridos reclamando de suas mazelas com o medicamento à mão, e se recusando a ser encaminhado a um hospital. 

domingo, 7 de abril de 2019

Aula 06 - Desvendando o Apocalipse “A Visão da Majestade de Deus”

"Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por Tua vontade elas existem e foram criadas". (Ap 4:11 – NVI)


Introdução

Depois de Jesus ter apresentado a João as mensagens para todos os períodos de Sua igreja aqui na Terra, Jesus o convida para contemplar o trono de Deus no Céu.
Neste capítulo, João teve o privilégio de ver a habitação do Rei dos reis e visualizou toda a Sua Glória no trono eterno, sendo adorado pelos quatro Seres Viventes e pelos vinte e quatro anciãos.

Ap 4:1 - " Depois desses acontecimentos, observei uma porta no céu, e a primeira voz que eu ouvira, voz como de trombeta, falando comigo, chamou-me: “Sobe até aqui, e Eu te revelarei os eventos que devem ocorrer depois destes”
João viu uma porta no Céu, que representava a permissão de Deus em conhecer os Seus planos futuros.  Daqui para frente, Ele mostraria o que aconteceria após as mensagens proféticas aos tempos representados pelas igrejas.
Em Dn 12:4 diz: “E você, Daniel, não conte nada disso a ninguém. Feche o livro com um selo para que fique fechado até o momento final”.
Aqui observamos que as mesmas revelações já haviam sido dadas a Daniel no passado, mas só agora Deus dava permissão para que um homem entendesse aquela profecia e a descrevesse, ou revelasse seu significado profético.

Ap 4:2-3 -  " Imediatamente, me vi absolutamente tomado pelo Espírito, e diante de mim estava um trono no céu e nele estava assentado alguém. Aquele, pois, que estava assentado tinha a fisionomia semelhante às pedras lapidadas de diamante e sardônio. Ao redor do trono, reluzia um arco-íris parecendo uma esmeralda”.
João, através de uma visão, contemplou o trono de Deus no Céu e diz ter visto alguém sentado no trono.
Sabemos que no estado pecaminoso em que o homem se encontra é impossível ver a Deus. Porém, o apóstolo tenta descrever o que viu, usando o diamante e o sardônio, que representam um brilho cristalino para retratar a santidade de Deus. 
O arco-íris, de igual forma, representa à promessa que Deus fez a humanidade através de Noé, demonstrando Sua graça e infinita misericórdia. Foi um sinal de concerto entre Ele e Seu povo, ao afirmar que jamais haveria um novo dilúvio sobre a Terra.
O arco-íris no Céu evidencia a graça de Deus ainda atuante.
Ap 4:4 -  " Também ao redor do trono havia vinte e quatro outros tronos; vi assentados sobre eles vinte e quatro anciãos, vestidos de branco e com coroas de ouro sobre a cabeça”. 
Quem são esses vinte quatro anciãos?

·         VESTIDOS BRANCOS – Ap 3:4-5  diz: “Há alguns em Sardes, no entanto, que não mancharam suas roupas com o mal. Eles andarão comigo vestidos de branco, pois são dignos. 5O vitorioso será vestido de branco. Jamais apagarei seu nome do Livro da Vida e confirmarei, diante de meu Pai e de seus anjos, que ele me pertence”. (NVT). As vestes brancas são características do povo fiel a Deus, aqueles que perseveraram até o fim.

·         COROA No grego, existem duas palavras para coroa. A primeira é “diadema”, que seria a coroa usada por reis e rainhas. Mas aqui nesse texto, foi usada a segunda palavra “stephanos” que retrata uma coroa de folhas usada pelos gregos como símbolo de vitória, simbolizando então que aqueles vinte e quatro anciãos foram vitoriosos.
Até aqui nós podemos perceber que essas pessoas não são seres celestiais, mas seres humanos que venceram e foram instituídos por Deus reis e sacerdotes, como podemos ler em Ap 5:8-10 que Ele fará aos fiéis e santos: “Quando ele fez isso, os quatro seres vivos e os vinte e quatro líderes caíram de joelhos diante dele. Cada um tinha nas mãos uma harpa e algumas taças de ouro cheias de incenso, que são as orações do povo de Deus. Eles cantavam esta nova canção: “Tu és digno de pegar o livro e de quebrar os selos. Pois foste morto na cruz e, por meio da tua morte, compraste para Deus pessoas de todas as tribos, línguas, nações e raças. Tu fizeste com que essas pessoas fossem um reino de sacerdotes que servem ao nosso Deus; e elas governarão o mundo inteiro”.

·         TRONOSSímbolo de autoridade, liderança. Os anciãos no Antigo Testamento, eram líderes de tribo e clãs que julgavam as causas do povo, tomando decisões que variavam de assuntos particulares a pendências judiciais.

Então quem seriam essas pessoas que estão no céu, sentados em vinte quatro tronos ao lado de Deus?
Alguns estudiosos crêem que os 24 anciãos vistos no Céu são pessoas santas e justas que viveram em diferentes épocas na Terra, e que também poderiam ser aqueles que ressuscitaram no dia da morte de Cristo e subiram para o céu após a Sua ressurreição. (Mt 27:50-53; Ef 4:8). Mas que esse número poderia ser simbólico, já que em Ap 21:10-14 diz: “Então o Espírito de Deus me dominou, e o anjo me levou para uma montanha grande e muito alta. Ele me mostrou Jerusalém, a Cidade Santa, que descia do céu e vinha de Deus, brilhando com a glória de Deus. A cidade brilhava como uma pedra preciosa, como uma pedra de jaspe, clara como cristal.  Ela era cercada por uma muralha muito alta e grande, com doze portões, guardados por doze anjos. Nos portões estavam escritos os nomes das doze tribos do povo de Israel. Havia três portões de cada lado: três ao norte, três ao sul, três a leste e três a oeste. A muralha da cidade estava construída sobre doze rochas, nas quais estavam escritos os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”.
Representando o povo de Deus em todo período bíblico, antes e depois de Cristo, através das tribos de Israel e dos doze apóstolos.

Ap 4:5 -  " Do trono emanavam relâmpagos, vozes e trovões. Perante Ele estavam acesas sete lâmpadas de fogo, que são os sete espíritos de Deus”. 
João contemplou basicamente a mesma cena de quando Deus entregou a Moisés as tábuas com os Dez Mandamentos, no monte Sinai. Relâmpagos e Trovões são símbolos da autoridade de Deus e do julgamento divino. Retratam todo o Seu poder e glória. 

Sete é o número da perfeição. O texto diz que as sete lâmpadas de fogo são os sete espíritos de Deus (Isaías 11:1-3). A obra completa do Espírito Santo é representada em suas múltiplas operações investigando todas as coisas, atuando em todos os lugares. 


Ap 4:6-7 " E diante do trono, ainda, havia algo semelhante a um mar de vidro, translúcido como o cristal. No centro, circundando o trono, havia quatro seres viventes cobertos de olhos, tanto na frente como nas costas. O primeiro aparentava um leão, o segundo era semelhante a um touro, o terceiro tinha um semblante como o de homem, o quarto parecia uma águia em pleno vôo”. 
Isaías 6:1-2, mostra os Seres Viventes como Serafins. Uma classe especial de anjos, os que permanecem mais próximos a Deus e com a função de adorá-Lo.

Porque essas quatro faces?
1 - Os quatro animais representam na bíblia aspectos de Jesus destacados pelos apóstolos Mateus, Marcos, Lucas e João, nos Evangelhos. 

·         Leão - 28 vezes no livro de Apocalipse Jesus é chamado de Leão por Mateus, referindo-se ao Leão da tribo de Judá. Aquele que é Rei dos reis. 
·         Touro -  Marcos mostra toda humildade de Jesus através da figura do novilho, que é um animal de serviço. Jesus veio a Terra para servir. O touro representa esse aspecto do ministério de Jesus.
·         Homem -  Lucas mostra o lado humano de Jesus e o chama de “Filho do homem”. 
·         Águia - A idéia é apresentar Jesus como quem tem visão privilegiada, já que esta ave consegue enxergar uma presa a 3 km de distância; e alguém capaz de chegar aos altos céus, assim como a águia o faz, sendo talvez a ave que voa mais alto – 10.000 mt de altitude. O primeiro capítulo de João apresenta Jesus como Deus - o lado Divino. Ele está muito acima de tudo o que podemos ver ou compreender. 

2 – Em Ezequiel 1:1-14 e 10:20-22, nós encontraremos a mesma visão que João teve sendo dada a Ezequiel, e ele a interpreta como anjos querubins (anjos guardiões), e em Isaías 6:1-2 são interpretados como Serafins. Então nós podemos concluir que essas visões estão em conexão nos mostrando que são seres angelicais a serviço de Deus em diferentes áreas, que prestam adoração a Ele e que por estar mais próximos, são testemunhas de todos os Seus atos. Uma vez que Cristo esteja sentado no trono e o reflexo Dele seja percebido nos Serafins por João.


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