segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Reflexão para o ano 2022

 

“E, por causa da multiplicação da maldade, o amor da maioria das pessoas se esfriará”. (Mateus 24:12/KJA)

No auge da minha juventude tive uma discussão acalorada com uma pessoa sobre o amor. De um lado acreditava-se no limite, no término deste sentimento e na ruptura entre duas pessoas. Do outro, numa visão mais romântica, na infalibilidade deste.

Na época, um texto foi tido por base, o de 1 Coríntios 13:5-8 -  O amor é paciente; o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, nem é arrogante. Não se porta de maneira inconveniente, não age egoisticamente, não se enfurece facilmente, não guarda ressentimentos. O amor não se alegra com a injustiça, pois sua felicidade está na verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba”.

No entanto, eu desconhecia o contexto, e nunca havia pesquisado a respeito de quem estava se referindo esse tipo de amor.

Um autor renomado, conhecido pelas Crônicas de Nárnia, C. S Lewis, foi quem definiu os quatro tipos de amor existente no mundo:

·         Storge – Amor fraternal;

·         Philia – Amizade;

·         Eros – Amor romântico

·         Ágape – Amor incondicional.

Ambos são conhecidos pelo mesmo nome – AMOR. No entanto, possuem características próprias e diferenciadas, formando um paradoxo para a sociedade.

Na minha ignorância, achava que amor era tudo igual. Não havia distinção e nem peculiaridades. Até que aprendi a respeito das diferenças e pude perceber, com maturidade, que o ÁGAPE é um tipo de amor muito peculiar de Deus.

Neste mundo, onde as pessoas viraram descartáveis, os relacionamentos são ocasionais e nossos interesses são postos em primazia ao lidar com as pessoas, é impossível entender este tipo de amor.

Geralmente, ao olharmos uma divindade, denotamos a ela características que nos são particulares. Transferimos nossas atitudes como reflexo ao outro, e o repetimos também com Deus.

Se ouvimos que Deus é Pai, logo espelhamos o tipo de pai terreno que temos a Sua figura e nos irritamos com tamanha fragilidade.

Se nos falam que “Deus é justiça”, logo imaginamos um velho rabugento no trono com um cetro na mão pronto para nos castigar, ou um ser apático, que vê tudo e nada faz. Depende da visão de justiça que cada um possui.

Se escutamos: “Deus Perdoa!” logo compartilhamos a Sua imagem o tipo de perdão que nos é rotineiro, o perdão parcial, que está sempre jogando na cara o que foi praticado em algum tempo.

É comum espelharmos nossas experiências particulares no outro, e isso não se difere ao imaginarmos Deus.

Porém, a Bíblia nos ensina que Deus é completamente diferente do nosso imaginário.

Em Gênesis 1:30, logo após Deus contemplar toda a Sua criação, disse: “Eis que tudo é muito bom”.

Isso não intriga você?! Ele é onisciente, e sabia tudo o que iria acontecer com o homem, com a natureza e com a Terra, mas mesmo assim declarou – MUITO BOM.

O que Ele viu?!

Como pode fazer esta declaração ao olhar o século XXI e deparar tamanha maldade, desigualdade e depravação humana?!

A Bíblia nos explica:

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi concedido, e o governo está sobre os Seus ombros. Ele será chamado Conselheiro-Maravilhoso, Deus Todo Poderoso, Pai-Eterno, Príncipe da Paz. A base do Seu governo será verdade e justiça, desde agora e para sempre e o zelo do Senhor dos Exércitos fará com que tudo isso se realize.” (Isaías 9:6-7/KJA)

Deus viu o futuro da humanidade, viu o fim da história, o que culminaria a Sua perfeita obra de criação em Cristo Jesus no Seu Reino final.

Ele viu você lá.

Viu a perfeição da Sua obra no futuro.

Ele se alegrou com o final da história.

Sua onipresença anteviu aquilo que nós humanos não podemos imaginar - A ETERNIDADE.

Alegre-se Nele! Confie Nele! O poder está em Suas mãos, e tudo o que decretou acontecerá. Não fugirá do Seu controle e nada escapará da Sua autoridade.

Pois Soberano é o Seu nome e ÁGAPE é Sua constituição.

Ele ama incondicionalmente a cada um de nós e por fim nos forjará a perfeição deste amor e nos concederá um Reino de Paz, onde todas as mazelas serão canceladas e onde a justiça residirá.

Descanse no Senhor e Ele trará paz ao seu coração.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

A guarda do sábado é obrigatória?

 A palavra sábado vem do hebraico Shabat que quer dizer descanso.

Como os imperadores colocaram o mesmo nome num dos dias da semana, as pessoas se prendem ao dia chamado sábado, quando na verdade, o que Deus quis dizer nos mandamentos foi o seguinte:

— Lembre-se do dia de sábado, para o santificar. Seis dias você trabalhará e fará toda a sua obra, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor, seu Deus. Não faça nenhum trabalho nesse dia, nem você, nem o seu filho, nem a sua filha, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu animal, nem o estrangeiro das suas portas para dentro. Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou. (Êx 20:8‭-‬11 NAA)

O sábado deveria ser um dia em que todos pudessem descansar para renovar as forças. O descanso também está associado ao tempo para as coisas de Deus. 

O Antigo Testamento dá duas explicações para o sábado:

Foi o dia em que Deus descansou de criar o mundo (Êxodo 20:11) e para lembrar que Deus libertou os israelitas do trabalho opressivo no Egito (Deuteronômio 5:15). Perceba que em ambos fala sobre descanso do trabalho.

Jesus explicou que o sábado foi criado como uma bênção, para nosso bem. 

"E então concluiu: O sábado foi criado por causa do ser humano, e não o ser humano por causa do sábado". (Marcos, 2:27)

O objetivo não era obedecer à regra a todo custo mas ter o direito de descansar e desfrutar das bênçãos de Deus. Mesmo debaixo da Lei do Antigo Testamento, havia situações em que era aceitável não guardar o sábado.

"Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e, contudo, são desculpados? Pois Eu vos afirmo que aqui está quem é maior do que o templo. Entretanto, se vós soubésseis o que significam estas palavras: ‘Misericórdia quero, e não holocaustos’, não teríeis condenado os que não têm culpa". (Mateus, 12:5-7)

O descanso na Bíblia é uma bênção. Hebreus 4:4-6 e 9-11 explicam que o sábado simbolizava o descanso da vida eterna – descanso do pecado e do sofrimento. Aqueles que rejeitam Jesus e vivem para o pecado nunca conhecerão esse descanso. Como tudo no Antigo Testamento, era uma simbologia ao Reino Vindouro de Cristo.

O dia de sábado em si não tem nenhum valor especial mas aquilo que representa é muito importante. O Novo Testamento deixa claro que o que realmente importa é o coração. Devemos fazer tudo para a glória de Deus. Algumas pessoas guardam o sábado para Deus; outras pessoas guardam o domingo para Deus; ainda outras pessoas guardam um pouco de cada dia para Deus! - Romanos 14:5-6

"Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente. Aquele que considera um dia especial para o Senhor assim o faz. Aquele que come carne para o Senhor come, pois dá graças a Deus; e aquele que se abstém para o Senhor se abstém, e dá graças a Deus".

Cada pessoa deve procurar a vontade de Deus para sua vida. Quer você guarde o sábado, quer não, respeite a decisão de outros cristãos (Colossenses 2:16-17). 

"Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Essas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo".

Guardar o sábado, ou outro dia da semana, é uma questão de consciência individual. O mais importante é ter tempo para descansar e focar em Deus. Pois Ele quando deu os dez mandamentos, tinha em mente o bem do homem e da humanidade em consequência. 

Imagina se não houvesse lei no nosso país? Todos fazendo o que julgasse correto! A lei não foi feita para salvar a nossa vida mas para nos proteger do mal. Com ela, somos obrigados a conter nossos impulsos mais nocivos ao próximo quanto a nós mesmos.

Se a lei não dissesse que o cinto de segurança é obrigatório, alguém usaria? No entanto usá-lo não é certeza de salvação, pois muitos morrem por se prenderem ao cinto em um acidente. 

Guardar o sábado ou ter um dia semanal de descanso é necessário para a nossa mente e corpo, é uma prevenção contra o ativismo , o correr atrás do dinheiro, do ter. Quantas pessoas fazem do emprego, do lucro e da busca por dinheiro um ídolo? O sábado protege o homem dessa busca idólatra lembrando que o descanso é necessário para a nossa saúde física e emocional.

Mas é claro que nem todos entendem isso. Muitos acabam não descansando em dia algum.

Na verdade, se levarmos a sério o descanso, não deveríamos vender as férias, pois o descanso anual também é bíblico. No entanto, visando o dinheiro, muitas pessoas vendem suas férias em troca do preço da sua própria saúde. Trocam ou barganham em benefício próprio. Não seria isso também um erro?

É tudo uma questão de conscientização. O descanso é bíblico e é um mandamento, que quando quebrado traz consequências visíveis ao homem. Como foi dito, os mandamentos foram dados para nos proteger e não para nos salvar.

A salvação é uma dádiva de Deus e não uma rega a ser seguida, se não Cristo não precisaria ter morrido por nós.


O que é ou será o Inferno?

A palavra inferno foi traduzida, como nós imaginamos, bem depois. No original hebraico (Antigo Testamento) encontramos a palavra sheol que quer dizer sepultura, lugar dos mortos. E no grego (Novo Testamento), gehenna que significa a mesma coisa que sheol.    

Cemitério, como nós conhecemos, é algo muito recente. Na verdade veio após o século XVII quando a igreja começou honrar seus mortos cristãos num lugar de descanso digno. O quintal da igreja, logo na frente, na entrada lateral.

O nome mais característico do inferno, no Novo Testamento, é gehenna, uma palavra que tem uma história interessante. Ela se referia ao vale de Hinon, fora de Jerusalém, no qual os israelitas queimavam seus filhos como sacrifício a Moloque, o deus amonita (2 Cr 28.3; 33.6; 2 Rs 23.10). Era um lugar de atitudes perversas e de tristeza que angustiava o coração. No século I, o vale de Hinom havia se tornado um depósito de lixo, onde os detritos eram queimados dia e noite. As pessoas dos dias de Jesus, associavam-no com fumaça, fedor e vermes – tudo que era detestável e imundo. Esse é o termo horrivelmente vívido que Jesus escolheu como figura apropriada do inferno real.

Visto que o inferno é um lugar criado por Deus que será preparado para o diabo e seus anjos como castigo eterno. (Mt 25.41).

Foi nessa comparação de lugar q Jesus se referiu quando disse:

"E, se tua mão direita te fizer pecar, corta-a e atira-a para longe de ti; pois te é melhor que um dos teus membros se perca do que todo o teu corpo seja lançado no inferno". (Mateus, 5:30)

E depois Tiago, seu irmão:

"Semelhantemente, a língua é fogo; é um mundo de iniquidade; a língua está localizada entre os órgãos do nosso corpo, e pode contaminar a pessoa por inteiro, e não somente põe completamente em chamas o curso da nossa existência, como acaba, ela mesma, incendiada pelo inferno". (Tiago, 3:6)

Com o tempo, a igreja católica passou usar livros apócrifos para sugerir que o purgatório existia e aqueles que não faziam o que a igreja mandava poderiam ter uma segunda chance de ir para o céu.

Porém, a Bíblia diz que:

"Mas o Rei ordenará aos que estiverem à sua esquerda: ‘Malditos! Apartai-vos de mim. Ide para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos". (Mateus, 25:41) e "Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo". (Hb 9:27)

Não se sabe ao certo se o inferno será um lugar de sofrimento eterno ou o lugar onde o fim será o distanciamento completo e definitivo de Deus através daquilo que a Bíblia denomina de morte eterna. Afinal, existiria castigo maior de um ser imortal ser extinto?!

O que sabemos de fato é que este lugar foi preparado para o diabo e seus anjos como castigo após o seu julgamento. Ou seja, ainda não tem ninguém lá. Muito menos o diabo.

"Da mesma maneira, beberá o vinho da justiça severa de Deus, que foi derramado sem misturas atenuantes no cálice da Sua ira. E será atormentado com enxofre incandescente diante dos santos anjos do Cordeiro. E a fumaça da sua aflição será exalada para todo o sempre. Para todos aqueles que adoram a Besta e a sua imagem, e para quem recebe a marca do seu nome, não haverá repouso algum, dia e noite sem cessar”. (Apocalipse, 14:10-11)

"O Diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido confinados a Besta e o Falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite pelos séculos dos séculos". (Apocalipse, 20:10)

"Porém, quanto aos covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que praticam imoralidade sexual, os bruxos e ocultistas, os idólatras e todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago de fogo, que arde perpetuamente em meio ao enxofre. Esta é a segunda morte!” (Apocalipse, 21:8)

O inferno é um lugar de castigo na bíblia preparado para o mal e que só será consumado no julgamento de Deus, onde todo aquele que não se arrependeu do seu pecado e decidiu viver segundo a sua carne dando vasão a sua carnalidade e seguindo as ordens do diabo será ceifado juntamente com ele.

O que acontece após a morte?

A igreja católica acredita que os bons vão pro céu e os maus para o inferno. E aqueles que nem foram uma coisa e nem outra, vão para o purgatório. Um certo tipo de oportunidade de expurgar os pecados e conseguir chegar aos céus.

Os protestantes em sua maioria acreditam que os servos de Deus vão para o paraíso aguardar o julgamento e os ímpios direto pro inferno.

A Bíblia fala que a vida é o sopro de Deus em nós:

"Então o SENHOR modelou o ser humano do pó da terra, feito argila, e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente". (Gênesis, 2:7)

Ou seja. Deus nos fez carne, soprou em nós Seu Espírito e nos fez alma vivente. 

O homem, assim como Deus, possui três partes, corpo, alma e espírito (Deus Pai, Jesus e Espírito Santo). E quando morremos, o corpo volta ao pó, e o espírito retorna para Deus. 

Seu corpo veio da terra, e quando morrer, voltará para a terra. Mas seu espírito veio de Deus e quando morrer, voltará para Deus. (Eclesiastes 12:7/ VFL)

E o que acontece então com a alma?

A alma é a nossa consciência, o lugar da nossa razão e emoções.

A Bíblia usa diversos textos que falam da morte com um estado de sono.

Quando estamos dormindo, não nos lembrando da vida. Não temos consciência do lugar que estamos e nem de quem está do nosso lado da cama, ou o que  aconteceu no nosso dia. Simplesmente dormimos, descansamos a nossa alma. Pelo menos esse é o correto de descansar. Quem não consegue desligar são pessoas que possuem algum tipo de problema e isso é ruim.

Tirando a parte dos sonhos, a gente fecha o olho e quando abre, é como se nada tivesse acontecido. Um vácuo no tempo, uma aceleração que não foi percebida por nossa consciência.

A morte é na verdade isso. Um estado de sono. Onde não nos lembramos de nada e nem vemos o tempo passar.

No entanto, em realidade, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele o primeiro dos frutos dentre aqueles que dormiram. (1 Coríntios, 15:20)

Porém, a Bíblia diz que na volta de Cristo os mortos serão acordados e nós receberemos um corpo incorruptível, ou seja, que não sofre a ação do tempo, que não morre, não adoece, e nem envelhece. E só então seremos julgados para saber nosso destino final. 

"Não desejamos, no entanto, irmãos, que sejais ignorantes em relação aos que já dormem no Senhor, para que não vos entristeçais como os outros que não possuem a esperança. Porquanto, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, da mesma maneira devemos crer que Deus, por intermédio de Jesus, trará juntamente com Ele os que nele faleceram. Afirmamos a todos vós, pela Palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos quando se der o retorno do Senhor, certamente não precederemos os que dormem nele. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Logo em seguida, nós, os que estivermos vivos sobre a terra, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E, assim, estaremos com Cristo para sempre!" (1 Tessalonicenses, 4:13-17)

Há outra questão também.  A Bíblia diz que:

"A alma que pecar, essa morrerá".  ( Ezequiel 18:20a)

"Não temais os que matam o corpo, mas não têm poder para matar a alma. Temei antes, aquele que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo". (Mateus, 10:28)

Esses textos mostram que a morte eterna se dará aqueles que não quiseram servir a Deus. Isso mostra que Deus matará essa consciência pra sempre. Será como se nunca houvesse existido. Extinção total. A isso é chamado de inferno, ou morte eterna.


O Espírito Santo faz parte da Trindade e tem sua própria língua?

 O espírito santo é uma pessoa?

"Portanto, ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". (Mateus, 28:19)

O Espírito Santo é uma pessoa citada ao lado de Deus e de Jesus. 

Quando saímos para algum lugar com os nossos amigos, citamos nome por nome, mas não citamos coisas. Ex: foi na praça comigo Maria, João e minha bolsa. 

No versículo acima é nítida a presença de alguém nomeado de Espírito Santo. 

“E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós” (João 16:16,17).

Por que a bíblia o chamaria de outro consolador se o primeiro mencionado é a pessoa de Jesus e o Espírito Santo fosse uma força ou um ser impessoal?

Jesus afirma que o Espírito Santo é alguém igual a Ele, ou seja, é outro da mesma espécie d’Ele. Logo, se Jesus é uma pessoa, inegavelmente o Espírito Santo também o é, caso contrário não poderia ser Seu substituto.

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14:26). 

Isso indica que o Espírito Santo possui inteligência e transmite conhecimento. Uma força impessoal não pode ensinar ou fazer alguém se lembrar de algo. Em outra parte, Jesus ainda diz que o Espírito Santo é aquele que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8).

Além dessas evidências claras, alguns dos atributos divinos de Deus são também atribuídos ao Espírito Santo: onipresença (Sl 139. 7-10); onisciência (Is 40. 13, 14; I Co 2. 10-11); onipotência (I Co 12. 11). Semelhantemente ao Deus Pai e ao Filho Jesus Cristo, ao Espírito Santo é atribuído a eternidade (Hb 9.14).

Outro indício muito forte é a ordem de Jesus para batizar Seus discípulos. É atribuída às três pessoas da trindade a ação completa do batismo naquela vida restaurada, sem qualquer distinção, colocando-os um após o outro como sendo Deus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).

Sobre o dom de línguas:

Jesus predisse o falar em línguas: "E estes sinais seguirão aqueles que creem … falarão novas línguas." Marcos 16:17. 

A primeira vez que alguém falou em línguas foi no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi derramado sobre os apóstolos, como relatado em Atos 2: 1-12. Os apóstolos falavam do evangelho às multidões em Jerusalém, e o que eles disseram que poderia ser compreendido por pessoas que falam muitas línguas diferentes: "… os ouvimos falar em nossas línguas as maravilhas de Deus". Atos 2:11.

Mais tarde, Paulo também escreve sobre o dom de falar em línguas, em 1 Coríntios 12 e 14. No entanto, aqui ele escreve que a pessoa que fala em línguas não fala em uma linguagem compreensível: "ninguém o entende; no entanto, em seu espírito fala mistérios "1 Coríntios 14: 2. No entanto, este presente que foi dado aos crentes pode ser um benefício para os destinatários e usado para edificar os outros em reuniões cristãs.  

Mateus 28:19,20 diz que devemos “ensinar as pessoas a guardarem todas as coisas”. Observe que para ensinar é indispensável conhecer a língua falada do estrangeiro. “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso” (1 Coríntios 12:7). O falar em língua tem que ter uma utilidade, tem que ser ao menos inteligível, ou seja, compreensível.

Esta experiência autêntica aconteceu com os discípulos por ocasião do Pentecostes mencionado em Atos 2:1-11.

O relato mostra que o dom de línguas foi dado para evangelizar. O verso 6 declara que “cada um ouvia falar na sua própria língua” e o verso 8 confirma: “e como os ouvimos falar cada um em nossa própria língua materna?” E pela terceira vez exclamaram os estrangeiros: “como os ouvimos falar em nossa própria língua as grandezas de Deus ? (Verso 11).

Havia naquele lugar mais de 16 nações diferentes. Os Apóstolos não tinham tempo e nem uma escola para aprenderem todos aqueles idiomas. Você percebeu? Houve uma “NECESSIDADE” de pregar o evangelho; por isso, o Senhor deu-lhes o dom. Note que os discípulos não falaram palavras ou sílabas sem sentido. Eram compreendidos em outros idiomas.

Há 2 aspectos importantes ao analisarmos o dom de línguas em Atos 2:

a) Teve um propósito de evangelizar os estrangeiros. A finalidade era a edificação dos crentes e o desenvolvimento da causa de Deus;

b) Foi compreendido por todos. Não eram expressões ininteligíveis ou que provinha de algum êxtase sentimental descontrolado.

Atos 2:22-36 – A mensagem de Pedro centralizava-se em Jesus.

Atos 2:41- Observe que houve resultados. Batizaram-se 3.000 pessoas.

Vejamos o texto de 1 Coríntios 14:6-9:

“Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? É assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando emitem sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na flauta ou cítara? Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha? Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar.”

Paulo continua enfatizando a necessidade de expressar-se de maneira inteligível (1 Coríntios 14:18, 19, 23).

Já o termo “Língua dos Anjos” só aparece em 1 Coríntios 13:1, quando Paulo assim diz: “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine”. Paulo está apenas salientando que mais importante do que falar a língua dos homens e dos anjos, é ter amor. Não está afirmando que esta manifestação estranha de língua seria língua dos anjos.

Observe que sempre que os anjos se comunicam com os homens, falam o idioma dos homens.

Exemplos:

• Os anjos falam a língua de Ló (Gênesis 19:15);

• Anjos falaram a língua dos pastores (Lucas 2:8-14);

• Falaram a língua de Maria (Lucas 1:26-28).

O fato de alguém não falar em línguas não é prova de não ser batizado com o Espírito Santo, e nem o contrário. A bíblia apresenta diversas pessoas que receberam o Espírito Santo, contudo, não falaram em línguas estranhas necessariamente.

• Os samaritanos (Atos 8:17);
• Maria (Lucas 1:35);
• Estêvão (Atos 6:5; 7:55);
• Saul (1 Samuel 10:10);
• Gideão (Juízes 6:34);
• Sansão (Juízes 15:14);
• Zacarias (Lucas 1:67);
• Bezalel (Êxodo 31:1-3);
• João Batista e sua mãe (Lucas 1:15 e 41);
• Os sete diáconos (Atos 6:1-7);
• o próprio Jesus Cristo (Lucas 3:22).

Na verdade, existe o dom de línguas, o que pode diferenciar aquele que fala daquele que não fala, embora ambos tenham recebido o Espírito Santo.

Entendendo o Arrebatamento

 A Bíblia diz o seguinte:

"Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu teria dito a vocês. Vou preparar lugar para vocês. E, quando Eu for e preparar lugar, voltarei e os levarei para Mim, para que vocês estejam onde Eu estiver. (João 14:1-3)

DEUS nos fez para vivermos em comunhão e contato com Ele, assim como era no início com Adão e Eva. Mas o pecado nos separou de Dele. 

Essa separação agora só pode ser desfeita através de Cristo. Por isso, todo aquele que confessa Jesus como filho de Deus e Salvador, herda todos os direitos de filho e passa da morte para vida. O que isso quer dizer? Que a sentença de morte eterna dá  lugar a esperança de vida eterna com o Senhor. 

"Assim sendo, todo aquele que me declarar diante das pessoas, também eu o declararei diante de meu Pai que está nos céus". (Mt 10:22)

"Se, com tua boca, confessares que Jesus é Senhor, e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo!" (Rm 10:9)

"se perseverarmos, com Ele igualmente reinaremos; se o negarmos, Ele também nos negará;" (2 Tm 2:12)

"O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então, também somos herdeiros; herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo, se realmente participamos dos seus sofrimentos para que, da mesma maneira, participemos da sua glória. O sofrimento e a glória futura." ( Rm 8:16-17)

Tendo dito isso, foi elevado às alturas enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu da vista deles. E eles ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele subia. De repente surgiram diante deles dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: "Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir". (Atos 1:9-11)

A Bíblia nos garante que da mesma forma que Cristo foi  para o céu, voltará para nos levar a um novo reino com Ele. É  o que cremos - Uma nova vida em um novo reino com Cristo.

"Eis que eu digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados". (1 Coríntios 15:51-52)

Paulo usa a metáfora dormir para falar da morte. Nesse texto, ele diz que nem todas as pessoas precisarão morrer para se encontrar com Deus, algumas estarão vivas no dia em que Ele voltar.

"Dizemos a vocês, pela Palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. (1 Tessalonicenses 4:15-17)

Porém, aqueles que tiverem mortos, serão ressuscitados para juntamente com os vivos entrar no novo reino de Cristo em Sua volta.

"Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu." (João 3.13)

Será que João não conhecia a história de Enoque e Elias? Será que ele se esqueceu destas histórias? Será que ele errou ao escrever que ninguém subiu ao céu?

Então vamos começar analisando o caso de Enoque.

"E andou Enoque com Deus; e não apareceu [we’ênennu] mais, porquanto Deus para si o tomou [lãqach]." (Gênesis 5.24)

Veja bem, aqui nós temos duas formas de interpretação:

  1. “Tomou para si” pode significar que Enoque morreu. Esta expressão é utilizada até hoje, principalmente quando tentamos explicar para alguma criança que tal pessoa morreu.
  2. “Tomou para si” pode significar que Deus levou Enoque para o céu.

Se temos duas ou mais formas de interpretar o texto (e se estas formas de interpretação são opostas), então, temos que buscar qual interpretação está correta.

Neste texto acima, temos duas partes chaves para entendermos melhor o texto. “we’ênennu - ואיננו” que vem da raiz “ayin – אין“ que tem o sentido de negação. Temos também “lãqach - לקח” que como traduzida, significa “tomar”, “pegar”, etc.

We’ênennu

"Por um pouco se exaltam, e logo desaparecem [we’ênennu]; são abatidos, encerrados como todos os demais; e cortados como as cabeças das espigas." (Jó 24.24)

Conforme o versículo acima, temos um contexto claro de morte. O “desaparecer” conforme o texto acima significa que estes que se exaltam morrem.

"Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá [we’ênennu]." (Salmos 37.10)

Seria possível entender que o ímpio seria arrebatado? Creio que ninguém responderia que sim.

E pra finalizar, vamos em Jeremias para bater o martelo sobre este ponto.

"Mas eu despi a Esaú, descobri os seus esconderijos, e não se poderá esconder; foi destruída a sua descendência, como também seus irmãos e seus vizinhos, e ele já não existe [we’ênennu]." (Jeremias 49.10)

Observe que “we’ênennu” esta ligado à morte. Ou seja, um eufemismo para a morte. Assim como nós hoje usamos eufemismos como “bateu as botas”, o Tanakh também traz suas metáforas.

Lãqach

Normalmente, as pessoas que utilizam o versículo de Gênesis para justificar o arrebatamento, se apegam mais ao “e não apareceu mais”, do que “para Si o tomou”. Porém, para acabar com todas as dúvidas, vamos também analisar a palavra “lãqach”.

"Mas YHWH vos tomou [lãqach], e vos tirou da fornalha de ferro do Egito, para que lhe sejais por povo hereditário, como neste dia se vê." (Deuteronômio 4.20)

Observe o seguinte, Israel nunca foi arrebatado para o céu, mas sim, foi tirado do Egito e conduzido para Canaã. Portanto, acreditar que “tomou para si” significa “levar para o céu” seria um erro. O que podemos dizer é que Deus o toma para o seu Reino vindouro.

E onde seria este Reino Vindouro?

Vamos ler em Apocalipse 21:2-3: “E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles, e será o seu Deus”.

Voltemos a Apocalipse 11:15: “O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos”. Estas profecias mencionadas, o tabernáculo de Deus está com os homens,…a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus. 

“O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo”. Isso prova que Deus edificará o reino Dele na terra, e habitará a terra junto com a humanidade. Os reinos do mundo vão se tornar reinos de Cristo e durarão para sempre.

E quanto a Elias?

O caso de Elias exige bastante atenção, pois, caso não tenha atenção, podemos cometer muitos equívocos.

Em primeiro lugar, não temos no Tanakh uma definição de arrebatamento como elevação aos céus, mas como resgate, prêmio, recompensa. No caso de Elias, temos 3 passagens que fala a respeito de “arrebatamento”, porém, todas as utilizam termos diferentes conforme o Hebraico.

"E poderia ser que, apartando-me eu de ti, o Espírito de YHWH te tomasse [yisã’akhã], não sei para onde, e, vindo eu a dar as novas a Acabe, e não te achando ele, me mataria; porém eu, teu servo, temo a YHWH desde a minha mocidade." (1 Reis 18.12)

Obadias estava muito receoso em contar a Acabe que Elias estava por ali. Nisto percebemos pelas palavras de Obadias que Elias era frequentemente levado/arrebatado de um lugar para o outro. Diziam que Elias estava “aqui”, e ele não estava mais, e depois diziam que ele estava “ali” e não estava mais. Portanto, o “arrebatamento” em que Elias foi elevado ao céu, pode começar a ter um outro sentido se pararmos para refletir um pouco sobre esta passagem.

"Sucedeu que, quando YHWH estava para elevar [wayelekh] a Elias num redemoinho ao céu [hasshãmãyim], Elias partiu de gilgal com Eliseu." (2 Reis 2.1)

De fato, Elias foi elevado ao céu, mas isto, não necessariamente quer dizer que ele esteja no céu.

"E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu [waya’al] ao céu [hasshãmãyim] num redemoinho." (2 Reis 2.11)

Como disse anteriormente, temos 3 passagens e 3 termos diferentes, o que inviabiliza a criação de um conceito sobre uma palavra.

Outro ponto importante a ser observado, dentro da cultura comum, é que Elias subiu ao céu numa carruagem de fogo, mas na realidade, os textos falam que ele foi levado por um redemoinho, ou por uma tempestade, ventania.

"E disseram-lhe: Eis que agora entre os teus servos há cinquenta homens valentes; ora deixa-os ir para buscar a teu senhor; pode ser que o elevasse [nesã’o] o Espírito de YHWH e o lançasse em algum dos montes, ou em algum dos vales. Porém ele disse: Não os envieis. Mas eles insistiram com ele, até que, constrangido, disse-lhes: Enviai. E enviaram cinquenta homens, que o buscaram três dias, porém não o acharam." (2 Reis 2.16-17)

Vemos aqui mais um novo termo utilizado o que afasta cada vez mais de um conceito a respeito do arrebatamento como nos foi ensinado.

Outro ponto importante a ser analisado, é que, os filhos dos profetas que estavam em Jericó não foram incrédulos quanto ao desaparecimento de Elias, na realidade, como mostrei em 1 Reis 18, Elias era frequentemente “arrebatado” de um lugar para o outro. O que estes homens tentaram fazer foi simplesmente, conferir para saber se Elias foi levado para algum lugar por perto, porém, Elias foi levado para longe, onde, Eliseu não o pode ver mais.

Mas o texto diz que Elias foi levado ao céu, como provar que ele foi apenas tirado de um lugar e levado a outro?

Em primeiro lugar, Elias não foi levado para o céu, mas sim, foi elevado ao céu, ou seja, de uma forma simples, Elias voou pelo céu. E o que prova isto é o fato que Elias escreveu uma carta após o seu “arrebatamento”.

"Então lhe veio um escrito da parte de Elias, o profeta, que dizia: Assim diz YHWH de Davi teu pai: Porquanto não andaste nos caminhos de Josafá, teu pai, e nos caminhos de Asa, rei de Judá," (2 Crônicas 21.12)

Ora, mas como isso é possível? Não estava Elias no céu? Por acaso Elias escreveu uma carta lá do céu? Obviamente que não. Esse evento aconteceu cerca de 4 anos segundo a Bíblia em ordem cronológica, após o seu desaparecimento/arrebatamento.  Então como Elias enviou uma carta do céu? teria sido uma mensagem mediúnica?

Conhecendo as escrituras sabemos que essas coisas são desaprovadas por Deus, então Ele não permitiria tais práticas (Lv 19:31; 20:6,27; Dt 18;9-12; 2 Rs 21:6; Is 6:19-20) . O certo seria dizer que Elias estivesse em algum lugar especial, guardado por Deus mas que pudesse ter acesso a Israel de alguma forma.

Em suma:

Arrebatamento diz respeito a proteção, resgate, recompensa, mudança.

Cremos que Deus restaurará esta Terra assim como dia em  Apocalipse 21:1-7.

 "Depois vi um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia mais. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus. Ela estava vestida como uma noiva enfeitada para o seu marido. Então ouvi uma voz forte que vinha do trono, dizendo: — Agora, a morada de Deus vai ser com os homens. Deus habitará com eles e eles serão povos de Deus. Então, o próprio Deus estará com eles e Ele lhes será por Deus.  Deus enxugará todas as lágrimas de seus olhos e a morte já não existirá mais. Não haverá mais luto, nem choro e nem dor, porque as coisas velhas já passaram. E aquele que estava sentado no trono disse: — Olhe, Eu estou fazendo tudo novo! E acrescentou: — Escreva isto, porque estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança. E Ele ainda me disse: — Tudo está feito! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A todos os que têm sede eu darei de beber, de graça, da fonte da água da vida. Aquele que vencer herdará todas estas coisas e eu serei o seu Deus e ele será o meu filho".

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