“Estas palavras
que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e
delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e
ao levantar-te” (Deuteronômio,
6: 6,7)
1 - Como a Bíblia
chegou até nós?
a) Tradição
Oral
Antes de a
escrita existir, cada família transmitia oralmente a história de seu povo
oralmente.
Como a escrita
veio do Oriente e lá essa cultura era muito forte, foi muito fácil Moisés
conhecer toda trajetória da criação do mundo até os seus dias no Egito, como
filho adotivo da família de Faraó.
Dessa forma, nada lhe escapou e ele pôde escrever
com perfeição de detalhes a história que conhecemos hoje.
1. Adão era da idade de 130 anos quando Sete nasceu
2. Adão era da idade de 235 anos quando Enos nasceu
3. Adão era da idade de 325 anos quando Cainã nasceu
4. Adão era da idade de 395 anos quando Maalaleel nasceu
5. Adão era da idade de 460 anos quando Jarede nasceu
6. Adão era da idade de 622 anos quando Enoque nasceu
7. Adão era da idade de 687 anos quando Matusalém nasceu
8. Adão era da idade de 874 anos quando Lameque nasceu
Lameque era
da idade de 56 anos quando Adão morreu. Matusalém e Lameque puderam receber a
história da criação diretamente de Adão. Lameque foi o pai de Noé. Noé foi a
décima geração desde Adão. Matusalém poderia ter passado a história da criação
de Adão para os filhos de Noé, Cão, Sem e Jafé, que eram da idade de 100 anos
quando Matusalém morreu.
O dilúvio
ocorreu no ano 600 da vida de Noé. Da criação de Adão até o dilúvio, se
passaram 1656 anos. Noé viveu 350 anos após o dilúvio. Abrão era da idade de 56
anos quando Noé morreu. Sem viveu 500 anos após o dilúvio. Jacó era da idade de
48 anos quando Sem morreu.
A história da
criação e o relato do dilúvio poderiam ter vindo desde Adão até Matusalém, de
Matusalém até Sem; e de Sem até Jacó. Os doze filhos de Israel (Jacó) quando
habitaram no Egito, conheciam a história muito bem. Moisés que escreveu o
relato da criação e do dilúvio, pertenceu a terceira geração que estava no
Egito.
A mensagem
poderia ter vindo de Adão até Matusalém, e então para Sem, depois para Jacó, em
seguida para Levi e finalmente até Moisés. Este relato poderia ter chegado até
Moisés vindo de boca em boca desde Adão, caminhando assim através de cinco
gerações
b) A Bíblia Impressa
Por serem
muitos pergaminhos, ficou conhecido como biblios do grego – biblioteca.
Surgiu então
a necessidade de juntar estes livros em um só volume. Isso só foi possível quando
Gutenberg inventou a imprensa no século XVI e o primeiro livro impresso e
encadernado foi a Bíblia.
Com o tempo
outra dificuldade foi encontrada: um grande livro contendo 66 outros livros
sendo difícil para encontrar uma passagem.
Então Stephen
Langton dividiu os textos em capítulos em 1227, e o francês Robert Satephanus
dividiu os capítulos em versículos em 1551
A primeira
versão editada em capítulos e versículos da forma que conhecemos foi em 1555,
por Robert Stevens, sendo a Vulgata latina (tradução da bíblia original para o
latim).
“sabemos o que é o amor
por causa disto cristo deu a sua vida por nós por isso nós também devemos dar a
nossa vida pelos nossos irmãos se alguém é rico e vê o seu irmão passando
necessidade mas fecha o seu coração para essa pessoa como pode afirmar que de
fato ama a deus meus filhinhos o nosso
amor não deve ser somente de palavras e de conversa deve ser um amor verdadeiro
que se mostra por meio de ações” - exemplo de como era escrito os textos originais
da bíblia – 1 Jo 3:16-20.
c) Tradução em Português
O
tradutor da Bíblia para o português foi João Ferreira de Almeida, nascido em
Portugal no ano 1628. Converteu-se aos 14 anos, sentiu o chamado de Deus para a
tradução da Bíblia e começou a se preparar ainda com 16 anos, terminando sua
tradução do NT em 1644.
Foi
condenado pelo Papa em 1661. Morreu em 1691 enquanto traduzia o último capítulo
de Ezequiel e seu amigo Jacobus Akkercompletou terminou a tradução em 1694.
2 - Tipologia Bíblica
A tipologia é um
tipo especial de simbolismo. (Um símbolo é algo que representa outra coisa.)
Podemos definir um tipo como um "símbolo
profético" porque todos os tipos são representações de algo ainda futuro.
Mais especificamente, um tipo nas Escrituras é uma pessoa ou coisa no Antigo
Testamento que prenuncia uma pessoa ou coisa no Novo Testamento. Por exemplo, o
dilúvio dos dias de Noé (Gênesis 6-7) é usado
como um tipo de batismo em 1 Pedro 3:20-21. A
palavra para tipo que Pedro usa é figura.
Quando dizemos que alguém é um tipo de Cristo, estamos
dizendo que uma pessoa no Antigo Testamento se comporta de uma maneira que corresponde
ao caráter ou ações de Jesus no Novo Testamento. Quando dizemos que algo é
"típico" de Cristo, estamos dizendo que um objeto ou evento no Antigo
Testamento pode ser visto como representante de alguma qualidade de Jesus.
A própria Escritura identifica vários eventos do Antigo
Testamento como tipos da redenção de Cristo, tais como o tabernáculo o sistema
sacrificial e a Páscoa. O tabernáculo do Antigo Testamento é identificado como
um tipo em Hebreus 9:8-9: "Dessa maneira, o Espírito Santo estava revelando
que, enquanto continuasse erguido o primeiro tabernáculo, o Caminho para o
Santo dos Santos ainda não havia sido manifestado. Esse fato transforma-se
numa ilustração para os nossos dias" A entrada do sumo sacerdote no lugar mais sagrado uma vez
por ano prefigurava a mediação de Cristo, nosso Sumo Sacerdote. Mais tarde,
diz-se que o véu da tenda é um tipo de Cristo (Hebreus
10:19-20) porque a Sua carne foi rasgada (assim como o véu durante a
crucificação) a fim de proporcionar acesso à presença de Deus para aqueles que
são cobertos pelo Seu sacrifício.
Todo o sistema de sacrifício é visto como um tipo em Hebreus 9:19-26. Os artigos do "primeiro
testamento" foram dedicados com o sangue do sacrifício; estes artigos são
chamados de "figuras das coisas que se acham nos céus" e "figura
do verdadeiro" (versículos 23-24). Esta
passagem ensina que os sacrifícios do Antigo Testamento tipificam o sacrifício
final de Cristo pelos pecados do mundo. A Páscoa é também um tipo de Cristo, de
acordo com 1 Coríntios 5:7: "Cristo, nosso
Cordeiro pascal, foi imolado." Descobrir exatamente o que os
eventos da Páscoa nos ensinam sobre Cristo é um estudo rico e gratificante.
Devemos destacar a diferença entre uma ilustração e um tipo. Um tipo é
sempre identificado como tal no Novo Testamento. Um estudante da Bíblia
encontrando correlações entre uma história do Antigo Testamento e a vida de
Cristo está simplesmente encontrando ilustrações, não tipos. Em outras
palavras, a tipologia é determinada pela Escritura. O Espírito Santo inspirou o
uso de tipos; ilustrações e analogias são o resultado do estudo do homem. Por
exemplo, muitas pessoas vêem paralelos entre José (Gênesis
37-45) e Jesus. A humilhação e subseqüente glorificação de José parecem
corresponder à morte e ressurreição de Cristo. No entanto, o Novo Testamento
nunca usa José como um modelo de Cristo; portanto, essa narrativa é chamada
apenas de uma ilustração, mas não um tipo, de Cristo.
3 - Como Estudar a
Bíblia
Para melhor entendermos as Escrituras, precisamos interpretá-la corretamente
– (Ne 8.8; Lc 10.26)
a)
Considerar o Todo
É preciso considerar o que toda a Bíblia diz sobre um assunto, e não se
prender a textos isolados – “Por
isso, o Senhor vai
ensinar-lhes o beabá, como
se vocês fossem crianças. Então
vocês tentarão andar, mas cairão de costas; serão
feridos, cairão em armadilhas e serão presos” (Is 28:13).
Todas as seitas e grupos heréticos baseiam-se em interpretações isoladas
de textos bíblicos.
A revelação é progressiva, vai sendo construída desde o V.T.
“A soma das Tuas Palavras é a verdade, e
cada um das tuas justas ordenanças dura para sempre”. (Sl 119.160)
b)
Observar o Contexto
Um velho ditado entre os cristãos diz: “Texto sem contexto, não passa de pretexto...”
Precisamos examinar os contextos:
▪ Bíblico – o que
estava sendo tratado quando alguma afirmação foi feita; a que ela se referia; o
que mais diz o texto, etc.
▪ Histórico – a
quem foi escrito aquela porção; quando e porque foi escrita; qual a situação
que vivia naqueles dias; etc.
▪ Compreender a tipologia.
4 - Conclusão
A Bíblia
é um livro que revela Deus, e precisamos perguntar a Ele o que Ele quer dizer.
Se você é um cristão, o autor das Escrituras, o Espírito Santo, habita em você
e Ele quer que você compreenda o que está escrito.A bíblia não foi escrita para
responder nossas interrogações, mas para transformar nossas atitudes. Ela não
foi escrita para dizer como as coisas funcionam, mas para nos mostrar quem é
este que faz as coisas funcionarem. Precisamos ter consciência de que Deus usou
homens para escrevê-la. Estes homens tinham um tema em mente, um propósito para
escrever, uma questão ou questões específicas às quais se referiam. Ler o
contexto para descobrir quem escreveu para quem foi escrito, quando foi escrito
e por que foi escrito, é a melhor forma de entender a mensagem das escrituras e
poder absorver dela a mensagem exata que Deus queria nos enviar.
“E as palavras que me ouviu
dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensiná-las a
outros”. (2 Timóteo 2:2)
Dinâmica
– Vamos Brincar de Tradutor da Bíblia (Dt 28:2-4)
Divida
os participantes em grupos. Cada grupo receberá uma folha com um texto em
hebraico, pré-traduzido em português, sem pontuação e com letra maiúscula.
As
equipes deverão transcrever o texto pontuando e dando sentido as frases, da
forma que achar correto.
Ganha
o que mais se aproximar do versículo citado. Não poderão pesquisar na bíblia,
nem em celular.
ואת כל
הברכות יבוא עליך והם יעקפו אותך כאשר אתה מקשיב
E VIRÃO SOBRE TI TODAS AS BÊNÇÃOS AS
ESTAS E TE ALCANÇARÃO QUANDO ESCUTARES
קול יהוה
אלוהיך אשר בירך אותך בעיר ובירך אותך בשדה
A VOZ DE YHWH O TEU DEUS O QUE
ABENÇOADO TU NA CIDADE E O QUE ABENÇOADO TU NO CAMPO
אשרי
פרי הרחם שלך ופרי אדמתך ופרי חייתך.
O QUE ABENÇOADO O FRUTO DE O TEU VENTRE
E O FRUTO DE O TEU SOLO E O FRUTO DE O TEU ANIMAL DOMÉSTICO
את הבשר
של שוורים שלך ואת הצעירים של הבקר הצעיר שלך
A CRIA DE OS TEUS BOIS E OS FILHOTES DE
O TEU GADO MIÚDO
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