Autor: O Livro de Joel afirma que
o seu autor foi o profeta Joel (Joel 1:1).
Data: O livro de Joel provavelmente foi escrito entre 835 e 830 a.C.
Escreveu para: Reino Sul (pré-exílio)
Data: O livro de Joel provavelmente foi escrito entre 835 e 830 a.C.
Escreveu para: Reino Sul (pré-exílio)
Contemporâneos: Amós, e talvez, Elias e Eliseu
"E acontecerá, depois, que derramarei o meu
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos
velhos sonharão, e vossos jovens terão visões." (Joel, 2:28)
Biiografia:
O nome Joel
signifca “o Senhor é Deus’. Joel profetizou durante o tempo de Joás rei de Judá
(2 Reis, 12) e exerceu seu ministério em Jerusalém. Ao ler o livro podemos perceber que Joel era judeu e que demonstrava possuir um
profundo conhecimento sobre a vida no campo, ou seja, constantemente utilizava
ilustrações do campo na comunicação de sua mensagem: cesto de figos, seca, ramo
de amendoeira.
O foco do livro é duplo: (1) O problema real e
prático, no presente, sobre o que fazer com a praga de gafanhotos (1:1-2.27); e
(2) O Dia do Senhor, no futuro, do qual a praga é um sinal (2:28-3:21)
1 – Introdução:
O Livro de Joel tem dois objetivos: histórico e
profético.
O objetivo histórico era chamar a nação de Judá ao arrependimento como uma reação adequada aos julgamentos do Senhorcom os gafanhtos e estiagem, para que uma calamidade mais devastadora não viesse sobre eles.
O objetivo profético era apresentar o futuro do senhro, no qual ele dominará os pagãos e libertará o seu povo para habitar com Ele.
A praga de gafanhotos jamais vista antes foi somente uam antecipação daquele futuro Dia do senhor. assim Joel també traz uma mensagem urgente para a igreja hoje de que o pecado atrai o inevitável juízo divino, enquanto o arrependimento traz bênçãos materiais, espirituais, temporais e eternas.
O objetivo histórico era chamar a nação de Judá ao arrependimento como uma reação adequada aos julgamentos do Senhorcom os gafanhtos e estiagem, para que uma calamidade mais devastadora não viesse sobre eles.
O objetivo profético era apresentar o futuro do senhro, no qual ele dominará os pagãos e libertará o seu povo para habitar com Ele.
A praga de gafanhotos jamais vista antes foi somente uam antecipação daquele futuro Dia do senhor. assim Joel també traz uma mensagem urgente para a igreja hoje de que o pecado atrai o inevitável juízo divino, enquanto o arrependimento traz bênçãos materiais, espirituais, temporais e eternas.
2 – Propósito do Livro:
A nação de Judá, o cenário para o livro, é devastada por gafanhotos.
Essa invasão de gafanhotos destrói tudo - os campos de trigo, as vinhas, os
jardins e as árvores. Joel descreve simbolicamente os gafanhotos como um
exército humano marchando e enxerga tudo isso como julgamento divino sobre a
nação por seus pecados. O livro é destacado por dois grandes eventos. Um deles
é a invasão de gafanhotos e o outro é a efusão do Espírito. A realização
inicial deste evento é citado por Pedro em Atos 2 como tendo acontecido no dia
de Pentecostes.
3 –
Explicando o Texto:
“ O que
deixou o gafanhoto cortador, comeu o gafanhoto migrador; o que deixou o
migrador, comeu o gafanhoto devorador; o que deixou o gafanhoto devorador,
comeu o gafanhoto destruidor”. (Joel, 1: 4)
Joel fala de 3 fases do gafanhoto, e seu modo de destruição,
descrevendo de maneira clara a ação dos gafanhotos nas plantações.
O gafanhoto cortador assola a plantação, cortando-lhe as
folhas. O devorador já age com poder contra a força de sua produção tornando-a
estéril. E o destruidor corrói o tronco até matá-la.
CORTADOR - É o gafanhoto ainda em lagarta que entra na
lavoura e faz dela a sua habitação. É uma praga violenta. Ele tem o poder de
cortar parte do fruto deixando estragado. É como uma fruta bichada q eu vai
contaminando toda a plantação.
O GAFANHOTO MIGRADOR - Este tipo de gafanhoto está em
fase de crescimento e por isso viaja em bandos em busca de alimentos. Quando
acabam de comer em um lugar, logo passam para outra plantação. Este tipo de
gafanhoto vem, destrói e vai embora.
O GAFANHOTO DEVORADOR - Este tipo de gafanhoto está na
fase adulta e reprodutiva, alimenta-se muito mais porque tem o objetivo de
colocar seus ovos na lavoura. Ele vem, come o fruto e deixa suas larvas, que
são imperceptíveis até que essas comecem a também destruir o que sobrou da
plantação.
O GAFANHOTO DESTRUIDOR - Este é o pulgão. É o filhote que
eclodiu dos ovos deixados pelo devorador. Ele suga a seiva da planta e é capaz
de matá-la com seu veneno, que além de infectar a planta pode infectar o
agricultor (Ap, 9:3)
4 – O
Dia do Senhor:
Basicamente, o “Dia do Senhor” é um tempo em que o
Senhor vai ao encontro do Seu povo com juízo ou bênção, ou com ambos ao mesmo
tempo.
Para ler e entender a Bíblia, precisamos nos distanciar do nosso
pensamento ocidental, tentar captar a
maneira judaica de raciocinar e de se comportar. Se não fizermos isso, não
conseguiremos compreender muitas das coisas que as Escrituras dizem. Por
exemplo, é importante levar em conta que o dia judaico começa à noitinha, com o
pôr-do-sol. Portanto, primeiro vem um tempo de escuridão para depois raiar a
luz.
Esse é um espelho exato da maneira com que Deus lidará com Seu povo:
primeiro virá o juízo (a escuridão) e depois a bênção (a luz). Primeiro virá
para Israel o tempo da Tribulação, e depois o Milênio. No final do tempo de
tribulação haverá a grande e terrível batalha do Armagedom, descrita no
Apocalipse (Ap 16.16). É justamente essa batalha que Joel, como profeta, antevê
e prediz no capítulo 3.2,9-14. Ela culminará no vale da Decisão, como o chama
Joel, que é o vale de Josafá.
Não pode ser equiparada nem com a luta do início da
Tribulação, quando o rei vindo do Norte (Ez 38-39) se levantará contra Israel.
No final dessa grande batalha Jesus, o Cordeiro, julgará a partir de Sião e
colocará um ponto final no conflito. É disso que fala Joel 3.14,17
Conclusão:
O livro de Joel nos ensina sobre o arrependimento genuíno que
gera restauração.
Hoje, como igreja, precisamos invocar o nome do Senhor
trazendo cura para nossa nação e gerando conversões genuínas para o Reino de
Deus.
Que o Espírito Santo venha avivar o Seu povo para esta nobre
função.
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