Peguei-me hoje agarrada ao mastro do meu barco. Indecisa, assustada e sem a menor idéia do que fazer.
Quando olhei para a proa, vi que o comandante estava sentado a me olhar e, percebi que mesmo aquela embarcação sendo minha, meu lugar estava totalmente errado.
Eu tinha ganhado aquela embarcação de presente, e não tinha experiência alguma em navegação.
Já o comandante, tinhas experiências inesgotáveis em alto mar, em meio a bonança, escuridão e também em meio a tempestades.
Foi aí que entendi o que eu deveria fazer.
Chamei o comandante e troquei de posição com ele.
Sentei-me na proa e disse:
- Tu és o comandante, eu aqui sou apenas o marujo. Tome a direção e leva-me onde Tu sabes que eu preciso ir.
É claro que você já deve ter entendido a minha ilustração.
Eu sou o marujo, o barco é a minha vida e o comandante é Deus.
Muitas vezes ficamos lutando e relutando em fazer o que não sabemos: "dirigir as nossas vidas".
Ganhamos-a de presente do Pai, e apesar de sermos donos, não possuímos nenhuma instrução para conduzi-la em segurança.
É claro que o comandante está sempre ao nosso lado, mas Ele jamais pegará o mastro sem a nossa permissão.
Pode parecer estranho entregar assim o nosso futuro na mão de alguém, mas é muito sábio, quando este alguém é nada menos que o Soberano e Uniciente Deus.
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