segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Aula 03 - Bíblia, a Ciência da nossa Fé : O Dilúvio Universal


Pela fé Noé, quando ouviu o aviso de Deus acerca das coisas que ainda iriam acontecer e que ainda não podiam ser vistas, obedeceu a Deus, e, sem perder tempo, construiu a arca e salvou a sua família. Pela fé Noé condenou o mundo e pela fé tornou-se herdeiro da justiça”. (Hb 11:7 – NBV-P)

1 – Introdução

Muitas são as especulações propagadas em todo o mundo com a finalidade de diminuir a imagem das Escrituras. Veículos de comunicação e de grande circulação esmeram-se por colocar em xeque os eventos narrados na obra literária mais antiga e de maior aceitação da humanidade: a Bíblia.
Entre os fatos que mais despertam a descrença dos críticos, está a história do dilúvio, narrado nos capítulos 6, 7 e 8 de Gênesis, cujo propósito desse fenômeno sobrenatural catastrófico, ocorrido segundo a vontade e sob o comando de Deus, era exterminar a raça humana, devido à proliferação da maldade que emanava do homem (Gn 6:5,7). E aí fica a pergunta?! Teria sido afligida a terra parcialmente ou em sua totalidade?

2 – Evidências Culturais Mundial

O pesquisador e autor austríaco Bellamy H.S. registrou em suas pesquisas que há 500 “lendas” em todo mundo sobre uma grande inundação global. Ele que pesquisava com a finalidade de contradizer a ciência judaica, deixou registrado que civilizações antigas como a China, Babilônia, países de Gales, Rússia, Índia, América, Havai, Escandinávia, Sumatra, Peru e Polinésia, têm registrado na sua história suas próprias versões de uma gigantesca inundação. Estas histórias possuem elementos comuns em paralelo ao relato Bíblico:
·         O aviso de um dilúvio próximo
·         A punição de uma divindade
·         A construção de um barco com antecedência
·         O armazenamento de animais
·         A inclusão da família
·         A libertação de aves para determinar se o nível de água tinha diminuído.
A esmagadora coerência entre as “lendas” de inundação encontrada em todo mundo indica ser da mesma origem relatada na bíblia, mas a transcrição oral mudou alguns detalhes durante o tempo.
“Criaste a terra, assentando-a sobre base firme, para que seja para sempre indestrutível! Como se estendesses sobre ela um manto, assim a cobriste com os oceanos; as águas cobriam as montanhas. Diante da tua repreensão, as muitas águas começaram a refluir, puseram-se em fuga ao ribombar dos teus trovões;
subiram pelos montes e escorreram pelos vales, para os lugares que tu mesmo lhes designaste. Estabeleceste um limite que não podem ultrapassar; nunca mais voltarão a cobrir a terra. É Ele quem faz jorrar as fontes nos vales; elas correm por entre os montes”. (Sl 104:5-10 – KJA)

3 – Evidências Científicas

Quando a Bíblia se refere a um Dilúvio global em Gênesis 7-8, é disso mesmo que ela fala, e não de algo localizado, metafórico ou um ilustração; as águas verdadeiramente cobriram toda a Terra. Basta analisar as evidências.
Foram encontrados fósseis de criaturas nas camadas rochosas que cobrem todos os continentes. A maior parte das camadas rochosas nas paredes do Grand Canyon (1610m acima do nível do mar) contém fósseis marinhos. Além disso, foram também encontrados fósseis de animais marinhos no topo dos Himalaias (8.848 mt de altura, a Cordilheira mais alta do mundo)
É comum encontrar extensos “cemitérios” fósseis muito bem preservados.
Esta camada foi depositada catastroficamente através dum gigantesco fluxo de sedimentos. Os leitos de carvão e de giz que se encontram na Europa e nos Estados Unidos, bem como os peixes, os ictiossauros, os insetos, e outros fósseis que se encontram por todo o mundo, testemunham a favor duma destruição e dum soterramento catastrófico imediato.
Camadas inclinadas no interior do Grand Canyon testemunham 10,000 milhas cúbicas de areia que foram depositadas através de enormes correntes de água no espaço de alguns dias.

4 – Consequências Diluvianas

A teoria de que os continentes não estiveram sempre nas suas posições atuais foi sugerido pela primeira vez em 1596 pelo holandês Abraham Ortelius, conhecido como pai do Atlas Moderno (1570), considerado o primeiro Atlas da Idade Moderna, uma obra desenhada à mão, com 139 mapas coloridos.
Foi Ortelius quem sugeriu que as Américas "foram rasgadas e afastadas da Europa e África por terremotos e inundações" e acrescentou: "os vestígios da ruptura revelam-se, basta alguém trazer para a sua frente um mapa do mundo e observar com cuidado as costas dos três continentes" - elas se encaixam.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com o desenvolvimento de equipamentos e tecnologias mais avançadas, a exemplo dos sonares, é que se pôde conceber o fato de que a crosta terrestre é apenas uma fina camada superior do planeta que se encontra dividida em várias placas tectônicas, que se movimentam continuamente. Com isso, as suspeitas levantadas no passado e defendidas por Wegener puderam ser finalmente comprovadas.
A terra foi um dia reunido em um só lugar, em um único continente, mas foi repartida por fissuras e transformou-se em vários continentes (Gn 1:9-10). Este acontecimento foi registrado na Bíblia por meio de um nascimento, o nascimento de
um bebê chamado Pelegue (Gn 10.25). Eis a maneira como foi relatado o tremendo acontecimento:
"A Éber nasceram dois filhos: um teve por nome Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra". Este acontecimento foi tão importante que no livro de I Crônicas 1.19, a mesma frase é repetida – alguns teólogos explicam que a divisão de terra referida significa a parte de terra herdada por cada família, mas a palavra original sugere uma separação/divisão e não uma partilha de bens/terras.
Na antiguidade oriental costumava-se dar nomes aos filhos de acordo com certos acontecimentos importantes. É interessante ressaltar que o nome Éber significa "União" e o nome Pelegue significa "Divisão".
Interessante notar outro nome significativo: Matusalém em hebraico significa "sua morte trará juízo". Matusalém é geralmente conhecido por ser o personagem que teve mais longevidade de toda a Bíblia, tendo vivido por 969 anos (Gênesis 5;27), sendo que o ano de sua morte coincidiria com a ocasião do dilúvio.
E o próprio nome de Noé trazia uma profecia: “Este nos dará descanso do difícil trabalho de cultivar a Terra que Deus amaldiçoou”. (Gn 5:29 – MSG). Noé significa no hebraico “descanso, repouso, de longa vida”.
Voltando ao assunto um climatologista alemão chamado Alfred Wegener propôs evidência científica para apoiar a idéia que os continentes um dia estiveram juntos. Esta terra única ele chamou de "Pangea".
Segundo ele, quando a Pangea se partiu, transformou-se, inicialmente, em dois super continentes: o Norte (Laurácia) e o Sul (Gondwana), e depois foi se subdividindo chegando ao mapa que conhecemos hoje.
O processo geológico de deslocamento das massas continentais ainda é uma constante nos dias de hoje e de acordo com estudos, estima-se que futuramente, em cerca de “250 milhões de anos”, todos os continentes da Terra vão se unir novamente formando um suposto Pangeia, rodeado por um único oceano.
(Jó38:8-11; Pv 8:24-29; Sl 104: 5-10; Ez 47; Ap 21:1)




5 – Conclusão

Interpretar o livro de Gênesis usando como base argumentos científicos pode causar um efeito colateral – a incredulidade.
A Bíblia oral e escrita foi a única história, meio de pesquisa e registro que a humanidade teve durante séculos. Até que em 1747 um escocês chamado Hutton depois de ser banido da igreja e de sua família por engravidar a sua amante, resolveu questionar pela primeira a data da Criação do Mundo, que algumas edições da Bíblia disponíveis até forneciam com precisão: sábado, 22 de outubro de 4004 a.C.
Foi daí que muitos se juntaram a ele para provar que a bíblia é um mero livro retrógrado e totalmente ultrapassado.
De lá pra cá, a ciência até tem tentado desmerecê-la, mas tem falhado.







Referências de Estudo:










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