terça-feira, 15 de agosto de 2017

Lição 09: Profetas Menores – Sofonias


Autor: Sofonias
Data: 624 a.C
Alvo: Anunciar o dia da ira do Senhor ao povo de Judá e a Sua justiça as outras nações.
Contemporâneos: Naum, Jeremias e Habacuque


"O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo." (Sofonias, 3:17)


1 - Introdução

O livro é uma advertência sóbria a respeito do dia do castigo divino contra o pecado. Embora percebesse um castigo vindouro em escala mundial, (1.2; 3.8), Sofonias focalizava especialmente o julgamento que viria contra Judá (1.4-18; 3.1-7). Ele faz um apelo à nação para que se arrependa e busque o Senhor em humildade antes que o decreto entre em vigor (2.1-3). O arrependimento nacional ocorreu parcialmente durante o reavivamento de Josias (623 - 609 a.C.). Sofonias também profetizou o juízo vindouro contra cinco nações estrangeiras: Filístia, Amom, Moabe, Etiópia e Assíria (2.4-15). Depois de dirigir sua atenção aos pecados de Jerusalém (3.1-7), o profeta prediz um tempo em que Deus reuniria, redimiria e restauraria o seu povo. Os fiéis gritariam de alegria como verdadeiros adoradores do Senhor Deus, que estaria no meio deles como um guerreiro vitorioso (3.9-20).


2 – Sofonias e seu Contexto Histórico

No reinado de Josias, Judá estava sujeito à Assíria havia quase um século, quando Acaz pediu ajuda a Tiglath Pileser III contra Damasco e a Samaria, em 730 a.C.. Durante o longo reinado de Manassés (697-642), o jugo assírio pesou sobre Judá e as influências estrangeiras penetraram em todo o lado, tanto nos costumes como nas práticas religiosas. Em 2 Rs 21,3-9 é narrada a introdução de cultos estrangeiros: reconstrução dos lugares altos, altares a Baal, prática de adivinhação e magia e outros cultos idolátricos.Quando o rei Josias subiu ao trono, Judá necessitava de uma série de reformas, tanto no plano social e político como no plano religioso.

Sofonias, cujo nome significa “o Senhor esconde”, era um tataraneto do rei Ezequias. Ele profetizou durante o reinado de Josias (640-609 a.C.), o último governante piedoso de Judá. Sua referência a Jerusalém como “este lugar” (1.4), bem como a descrição minuciosa de sua topografia e de seus pecados, indicam que residia na cidade. Como parente do rei Josias (primo), tinha imediato acesso ao palácio real. Conforme era de se esperar, suas profecias focalizavam a palavra do Senhor endereçadas a Judá e às nações. O pecado dos quais Sofonias acusava Jerusalém e Judá (1.4-13; 3.1-7) indicam que ele profetizou antes do reavivamento e reformas promovidas por Josias. Período este marcado pela iniqüidade dos reis que antecederam a Josias (Manassés e Amom). Foi somente no décimo segundo ano do reinado de Josias (628 a.C.) que o rei empreendeu a purificação do povo com o banimento da idolatria e a restauração do verdadeiro culto ao Senhor. Oito anos mais tarde, ordenaria o conserto e a purificação do templo. Nesta ocasião, foi descoberta uma cópia da Lei do Senhor (2 Rs 22.1-10). A descrição que Sofonias faz das lamentáveis condições espirituais e morais de Judá deve ter sido escrita por volta de 630 a.C. É provável que a pregação de Sofonias tenha tido influência direta sobre o rei, inspirando-o em suas reformas.

Jerusalém foi destruída em 586 a.C, quase 40 anos depois de Sofonias ter predito isto


3 – Estrutura e Conteúdo do Livro

O conteúdo do livro se divide conforme os capítulos:
  • Capítulo 1 prediz a destruição de Jerusalém devido à sua rebeldia, especialmente a idolatria.
  • Capítulo 2 olha para os povos ao redor e fala do castigo que Deus traria contra os filisteus, os moabitas, os amonitas os etíopes e os assírios.
  • Capítulo 3 reforça a profecia contra Jerusalém, mas encerra com uma mensagem de esperança e restauração de um povo espiritual que andaria em comunhão com Deus.

Há várias mensagens importantes em Sofonias. Entre elas:

1 ) A realidade da justiça divina. Mesmo tratando do seu povo escolhido, Deus usa linguagem forte para falar de um castigo terrível. A justiça de Deus é vista como assunto desagradável e incoerente quando falamos sobre o amor e misericórdia do Senhor. Mas a Bíblia - tanto no Antigo como no Novo Testamento - claramente ensina que Deus castiga e destrói as pessoas e as nações que persistem na rebeldia contra ele. É no Novo Testamento que encontramos estas afirmações fortes: “Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado” (Romanos 11:22)
“Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários...Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:26,27,31).

2 ) A realidade da clemência divina. Sofonias não negligencia a mensagem da graça. O mesmo Deus que traria tamanho castigo contra seu povo lhes estenderia a sua misericórdia. O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sofonias 3:17). Estes dois aspectos do trabalho divino ilustram bem o conceito bíblico do Dia do Senhor. Seja o castigo de uma cidade, uma nação ou do mundo inteiro, é um dia no qual Deus rejeita e castiga os rebeldes, mas salva e protege os fieis.

3 ) O que Deus deseja do homem. No contexto das ameaças contra os gentios da Filístia, Deus disse: “Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do SENHOR” (Sofonias 2:3). As pessoas que aceitam este convite divino são as mesmas que recebem sua graça salvadora: “Mas deixarei, no meio de ti, um povo modesto e humilde, que confia em o nome do SENHOR” (Sofonias 3:12).
Sofonias nos ajuda a entender o conceito do Dia do Senhor, uma expressão que identifica um dia no qual Deus acerta as contas, salvando os obedientes e humildes e castigando os rebeldes e orgulhosos.


3.1 - O JULGAMENTO DIVINO (2.4 – 3.8)

O profeta acrescenta detalhes a respeito do julgamento que brevemente virá ao nomear nações específicas.
O profeta retorna uma descrição de como Deus julgaria por meio dos babilônios. Esses oráculos de julgamento são semelhantes aos encontrados em outros profetas (Is 13-30; Ez 25-32; Am 1.3-2.3).
Sofonias especifica seis nações (incluindo Judá; 3.1-5) em cinco oráculos que terminam num pronunciamento resumido da destruição mundial (3.6-8).
Palavras de salvação para o remanescente de Judá (2.7,9), assim como uma palavra de esperança a respeito das nações (2.11), encontram-se espalhadas ao longo desses oráculos.
O texto segue um padrão presente nos livros dos profetas, como Jeremias e Ezequiel: uma palavra de advertência a Israel, um julgamento das nações e uma promessa futura de restauração.


A. Contra a Filístia (2.4-7)

Os filisteus haviam atormentado Israel desde o tempo de Sansão (Jz 13.1; 15.20).
O “ai” que introduz o verso 5 é a mesma palavra de maldição pronunciada posteriormente sobre Jerusalém (3.1). É uma fórmula literária usada para introduzir uma terrível ameaça.
Eles seriam completamente aniquilados e suas terras passariam a pertencer aos restantes da casa de Judá. Os judaítas (descendentes dos filhos de Judá: Farés, Hesron, Carmi, Hur e Sobal) que sobrevivessem ao julgamento e voltassem para a terra possuiriam as terras da Filístia. Outras referências ao remanescente em Sofonias podem ser encontradas em 2.9; 3.9-13.
Os fracassos daqueles que retornaram do exílio causou um atraso no cumprimento dessa promessa; ela não começou a ser cumprida até a primeira vinda de Cristo (Ef 1.19-23), e não será completamente cumprida até que Cristo volte e conceda domínio ao seu povo na nova terra (2 Tm 2.11; 21.1-22.5).
Isso haveria de acontecer porque Deus os visitaria e os faria retornar do cativeiro, ou atentaria para eles e lhes mudaria a sorte. Essa frase amplamente empregada refere-se à futura salvação de Israel além do julgamento (Dt 30.3; SI 14.7; Jr 30.3,18; 32.44; Am 9.14), o que às vezes se aplica ao retorno do povo do exílio. Veja 3.20, onde a mesma frase descreve o destino futuro de Israel após o exílio.

B. Contra Moabe e Amom (5.8-11)

Essas nações são tratadas em conjunto em razão de seus ancestrais comuns (Gn 19.4-5, 36-38).
No juízo de Deus sobre elas, as mesmas tornar-se-iam como Sodoma e como Gomorra, cidades que representam o pecado e servem como tipos do julgamento final de Deus sobre os pecadores (Is 1.9; Am 4.11; 2Pe 2.6).
A comparação é pertinente à luz da estreita associação de Sodoma com o ancestral de Moabe e Amom (Gn 19.4-5,36-38).
Depois do juízo, eles serão saqueados e o restante do povo de Deus, o remanescente que possuirá a Filístia, também aqui os possuirá. Deus mesmo iria destruir todos os seus deuses que não são deuses e cada um, desde o seu lugar, de todas as ilhas dos gentios, viriam para adorar ao Senhor – (Sf 3.9-10; SI 72.8-11; Is 56.6-7)

C. Contra a Etiópia (2.12)

O remoto povo do alto Nilo não escaparia. A espada do SENHOR – vs. 12 – os mataria, provavelmente pelas mãos dos assírios (Is 10.5)
Deus usa em seu juízo quem ele quer e o que ele quer. Muitas vezes usa a própria natureza, mas aqui no caso, outro povo que não teria piedade.

D. Contra a Assíria (2.13-15)

Os assírios conquistaram o Reino do Norte em 722 a.C. e afligiram Judá, o Reino do Sul.
Os babilônios conquistaram Nínive em 612 a.C. o que sugere que a profecia de Sofonias é anterior a essa data.
Eles eram tão arrogantes que ousavam dizer que eram únicos e que além deles não haveria outra semelhante. Essa arrogância é expressa numa linguagem semelhante àquela usada apenas pelo Soberano Senhor (Dt 4.39; Is 45.5-6; 47.10).

E. Contra Jerusalém (3.1-5)

Agora a palavra profética de Sofonias é contra Jerusalém que logo é chamada de rebelde e contaminada, cidade opressora. Nesse caso, as referências a profetas, sacerdotes, ao santuário e à lei indicam que o profeta se dirigia a Jerusalém.
Esse oráculo pressupõe o crime mais hediondo, uma vez que os crimes de Jerusalém eram cometidos contra o Senhor que havia falado de maneira especial aos seus habitantes e os havia escolhido entre todos os povos (Am 2.4-5,10-16; 3.2).
O povo e os líderes eram acusados de infidelidade (3.1-4) em contraste com a fidelidade do Senhor (vs. 5). A acusação geral de 1.17 agora se torna específica.

No versículo 4, existem verbos interessantes falando da maneira como Deus age conosco.

1.      Obedecer à sua voz – Deus nos fala quer por sua palavra, quer por outros meios, mas Ele fala e nos mostra a sua vontade para obedecermos.

2.      Não aceitar o castigo. As conseqüências de não obedecer a voz do Senhor podem trazer para nós problemas e situações difíceis, mas resistimos a elas achando que são por puro acaso e nada tem a ver com Deus. (vs. 7.) É tão importante aceitar a correção que a incapacidade de ser receptivo a ela conduz à morte (Pv 5.23; Jr 2.30; 5.3; 7.28; 32.33), e a sua aceitação leva à vida. (Pv 6.23).

3.      Não confiar no Senhor. Além de não obedecer, nem aceitar a sua correção, não confiamos no Senhor que se importa e cuida de nós.

4.      Não se aproximar do Senhor. Por fim, o que fazemos é piorar a nossa situação porque não nos aproximaremos Dele, antes buscaremos outra coisa para ocupar o lugar do Senhor e isso é um terrível engano. A frase "aproximar-se do seu Deus' significa "aproximar-se de Deus de maneira própria em adoração" (Lv 9:5-8; 10.4-5; 16.1.). O culto deve vir do coração e não apenas da boca (Is 29.13; Jo 4.24).
Os versos 3 e 4 (Mq 3.9-11) fazem acusações graves contra os príncipes, juízes, profetas e sacerdotes que estavam em benefício próprio pervertendo o direito, a justiça e o juízo.
Eles eram como leões rugidores. As imagens dos leões e dos lobos imundos descrevem aqui a natureza predatória, feroz e gananciosa dos oficiais do governo cujo ofício era proteger a sociedade e dar estabilidade a ela.
Os seus profetas e os seus sacerdotes (Is 28.7; Jr 4.9; 5.31; 6.13; 8.10; Os 43-6) eram levianos, homens hipócritas (Mq 2.6-11; 3.5-8), mas no meio dela, o Senhor era o sol da justiça. Sofonias contrasta a presença do Senhor justo, dentro de Jerusalém, com a presença dos líderes corruptos e injustos, também presentes ali.
A essência da promessa do Deus da aliança é a sua presença no meio do seu povo (Êx 33.14-15; Nm 14.14; Is 43.2). O fato de Deus estar no meio (ou dentro) de Jerusalém é aqui considerado como uma ameaça de julgamento, mas o mesmo termo hebraico no vs. 17 (onde é traduzido por "no meio de ti.) significa salvação.
O Senhor, nos versos 6-8, proclama que seria contra todas as nações. Os inimigos de Deus, inclusive os ímpios em Judá seriam convocados a se apresentar e seriam submetidos à ira e à indignação de Deus (Ap 16.1).
Ele promete exterminar as nações (Is 24.11) derramando sobre elas a sua indignação e todo o ardor de Sua ira fazendo com que toda a terra seja consumida pelo fogo de Seu zelo. Isso porque não obedeceram à Sua voz, não aceitaram a Sua disciplina, não confiaram no Senhor e não O buscaram, nem Dele se aproximaram – vs. 6-8.


4 – Sofonias no Novo Testamento

Jesus pode ter aludido a Sofonias duas vezes (Mt 13.40-42; 1; Mt 24.29). Ambas as referências acham-se associadas à sua segunda vinda. Os escritores do NT entendiam a mensagem de Sofonias a respeito do “dia do SENHOR” como uma descrição dos eventos escatológicos que terão início na grande tribulação e culminarão quando Jesus voltar para julgar os vivos e os mortos (1.14 com Ap 6.17; 3.8 com Ap 16.1). Freqüentemente, o NT refere-se à segunda vinda de Cristo e ao dia do juízo como “o Dia” (1 Co 3.13; 2 Tm 1.12,18; 4.8).


5 - Conclusão

Grande parte das bênçãos finais sobre Sião (pronunciadas nos versículos 14-20) ainda está para ser cumprido, o que nos leva a concluir que são profecias messiânicas que aguardam a segunda vinda de Cristo para serem finalmente concretizadas. O Senhor removeu o nosso castigo somente através de Cristo, o qual veio para morrer pelos pecados de Seu povo (Sofonias 3: 15; João 3: 16).
Entretanto, Israel ainda não reconheceu o seu verdadeiro Salvador. Isso ainda está para acontecer (Romanos 11: 25-27). A promessa de paz e segurança para Israel, numa altura em que o seu Rei está no seu meio, será cumprida quando Cristo voltar para julgar o mundo e resgatá-lo para Si próprio. Assim como Ele subiu ao céu depois da Sua ressurreição, assim Ele regressará e criará uma nova Jerusalém na terra (Apocalipse 21).
Nessa ocasião, todas as promessas de Deus para Israel serão cumpridas.


Curiosidades:

·         Filístia - Sua origem é citada em Gn, 10:14 e 1 Cr, 1:12, como descendentes de Casluim, filho de Mizraim (Egito) filho de Cão. Ocupavam cinco cidades-estado principais: Azoto (Asdote), Gaza, Ascalom (Asquelom), Gate e Ecrom. Suas divindades: Dagom, Astarote e Baalzebube. Controlavam as fundições de ferro (1 Sm, 13:19-22), eram ourives competentes (1 Sm, 6:4-5) e sua cultura era superior a dos israelitas, no ponto de vista material.

·         Moabe – Sua origem é citada em Gn 19:30-37, quando a filha mais velha de Ló o embebedou para ter relações sexuais com ele afim de ter um filho. Ficava a leste do mar Morto. Na época dos juízes, os moabitas governaram os israelitas por 18 anos e só foram libertos do jugo, quando Eúde, um juiz benjamita, matou o rei Eglom (Jz, 3:12-30). Rute a moabita, casou-se com Boaz descendente de Judá tornando-se ancestral do rei Davi e de Jesus Cristo (Rt, 4:18-22 e Mt, 1:5)

·         Amom – Da mesma forma que os moabitas, sua origem é citada em Gn, 19:30-37, quando a filha caçula de Ló o embebedou para ter relações sexuais com ele afim de ter um filho. Ocupavam um território a leste dos Amorreus, onde havia uma raça de gigantes (Dt, 2:20). Eram governados por um rei (1 Sm, 12:12), sua divindade era Moloque (1 Rs, 11:7) e sua capital era Rabé (Ramate Amom) onde posteriormente se chamou Filadélfia.

·         Etiópia - A Etiópia é mencionada, tanto no antigo Testamento, quanto no novo. A primeira vez que a Etiópia é mencionada na Bíblia é em Genesis 2:13, sob o nome de “Terra de Cuxe” (ou Cush, ou Cuche). Cuxe era neto de Noé, filho de Cam. A terra de Cuxe era a região, ao norte da África, habitada pelos descendentes de Cuxe. Moisés se casou com uma mulher cuxita, a rainha de Sabá que foi visitar o rei Salomão (2 Cr, 9), também era deste país. A HISTÓRIA SECULAR (não bíblica), consta na tradição e autos oficiais etíopes, conta que a Rainha de Sabá possivelmente teve um filho com o Rei Salomão, chamado Menelek, e este se tornou o primeiro imperador da Etiópia. Menelek foi o fundador da "Dinastia Salomonica" da Etiópia que governou o país com poucas interrupções durante aproximadamente TRÊS MIL ANOS ou 225 gerações, depois terminadas com o Imperador Haile Selassie (cujo nome significava Leão de Judá) em 1974. A Etiópia também e a terra origem do café e de onde veio o primeiro homem.

·         Assíria - Os assírios eram semitas, tal como os babilónios e os arameus (Gn 10:22). Os assírios eram as pessoas dominantes no antigo Oriente Médio. Seu reino ficava entre os rios Tigre e Eufrates, e as suas duas cidades principais foram Assur e Nínive. Eles subiram ao poder em algum momento entre 1500 e 1100 a.C, e seu reino caiu em 612 a.C. A Babilônia foi a sua grande concorrente pelo domínio. Eventualmente, a Babilônia se libertou e destruiu Nínive, marcando o fim do Império Assírio. Os profetas Oseias, Amós, Isaías e Miqueias advertiram Israel que os ataques assírios eram castigo de Deus pela desobediência de Israel. O livro bíblico de 2 Reis narra várias batalhas entre Israel e Assíria, incluindo um cerco de Jerusalém, em última análise, sem sucesso. Ezequiel discute a arrogância dos assírios, e Jonas é enviado para avisar o povo de Nínive que Deus tem a intenção de destruí-los. Mais tarde, Naum e Sofonias profetizaram cada um a queda do Império Assírio e de Nínive, em particular.

·         Entre os séculos XI e VII a.C., a Assíria construiu um extenso império (aliás, o primeiro império que pode assim ser chamado) abrangendo a maior parte da Ásia ocidental e, por algum tempo, o Egito. O domínio assírio era bem violento com os povos submetidos ( e, após a queda da capital assíria (Nínive), em 612 a.C., os assírios foram completamente exterminados e o seu nome desapareceu da história. 



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