Autor: Isaías
Data: 740 a
680 a.C
Escreveu
para: Reis e Povo de Judá antes do Exílio.
Contemporâneos:
Oséias e Miquéias
“Depois
disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por
nós?
Disse
eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” (Isaías 6:8)
1
– Introdução
O livro de Isaias é considerado uma mini bíblia haja vista que
como a bíblia possui 66 livros o livro de Isaias tem 66 capítulos. Nos
primeiros 39 capítulos falam exclusivamente da lei de juízo e castigo divino e
é essencialmente dirigido aos judeus já nos 27 capítulos finais falam de graça
salvação e da volta do Messias e também atinge aos gentios assim como a bíblia
no antigo testamento falam de juízo e no novo fala de graça.
Pode-se afirmar que Isaías é o profeta quem mais fala sobre a vinda do Messias, descrevendo-o ao mesmo tempo como um servo sofredor que morreria pelos pecados da humanidade e como um príncipe soberano que governará com justiça. Por isso, um dos capítulos mais marcantes do livro seria o de número 53 que menciona o martírio que aguardava o Messias:
Pode-se afirmar que Isaías é o profeta quem mais fala sobre a vinda do Messias, descrevendo-o ao mesmo tempo como um servo sofredor que morreria pelos pecados da humanidade e como um príncipe soberano que governará com justiça. Por isso, um dos capítulos mais marcantes do livro seria o de número 53 que menciona o martírio que aguardava o Messias:
"Mas
ele foi ferido pelas nossas, transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos
sarados". (Is 53:5).
O Novo Testamento faz mais de 400 citações de seu
conteúdo.
2
- Quem foi Isaías
O profeta Isaías, nasceu
em 765 a.C. e foi martirizado em 681 a.C, vivendo assim nos reinados de Uzias
(ou Azarias), Jotão, Acaz e Ezequias e Manassés, em Jerusalém, sendo
contemporâneo à destruição de Samaria pela Assíria (721 a.C) e à resistência de
Jerusalém ao cerco das tropas de Senaqueribe que sitiou a cidade com um
exército de 185 mil assírios em 701 a.C (2 Rs, 19: 35-36; 32:2122; Is, 37:36-37)
Isaías, cujo nome significa Iavé salva ou Deus é salvação, exerceu o seu ministério no reino de Judá, tendo se casado com uma mulher conhecida como a profetisa que foi a mãe de seus dois filhos: Sear-Jasube “Um remanescente voltará” e Maer-Salal-Hás-Baz “Rápido à presa, veloz ao despojo”.
Era considerado o mais ilustre dos profetas, pois conforme a tradição, tinha sangue real, pois seu pai Amoz era irmão do rei Amazias, e assim ele foi primo legítimo do rei Uzias (ou Azarias), e neto do rei Joás. Sendo então um príncipe de Judá.
Isaías serviu ao Senhor por mais de 40 anos em liberdade e continuou servindo, mesmo sob perseguição, por mais 20 anos. A Bíblia nos diz que ele começou seu ministério no ano da morte de Uzias (ou Azarias) em 740 a.C, e ainda era vivo quando Senaqueribe morreu assassinado em 681 a.C, tendo registrado no seu livro, capítulo 37.37,38.
Isaías, cujo nome significa Iavé salva ou Deus é salvação, exerceu o seu ministério no reino de Judá, tendo se casado com uma mulher conhecida como a profetisa que foi a mãe de seus dois filhos: Sear-Jasube “Um remanescente voltará” e Maer-Salal-Hás-Baz “Rápido à presa, veloz ao despojo”.
Era considerado o mais ilustre dos profetas, pois conforme a tradição, tinha sangue real, pois seu pai Amoz era irmão do rei Amazias, e assim ele foi primo legítimo do rei Uzias (ou Azarias), e neto do rei Joás. Sendo então um príncipe de Judá.
Isaías serviu ao Senhor por mais de 40 anos em liberdade e continuou servindo, mesmo sob perseguição, por mais 20 anos. A Bíblia nos diz que ele começou seu ministério no ano da morte de Uzias (ou Azarias) em 740 a.C, e ainda era vivo quando Senaqueribe morreu assassinado em 681 a.C, tendo registrado no seu livro, capítulo 37.37,38.
O ministério do profeta Isaías foi centrado em Jerusalém e
abrangeu os reinados de quatro reis: Jotão, Acaz, Ezequias e Manassés (1.1).
.
A bíblia em ordem cronológica nos mostra claramente que a experiência
de Isaías do capítulo 6 aconteceu antes das profecias dos capítulos 1 a 5. Em
754 a.C, o rei Uzias (ou Azarias) Pecou contra o Senhor sendo este punido com
lepra até a sua morte, e devido a esta enfermidade, foi afastado do governo e
seu filho Jotão, ficou como regente em seu lugar até a sua morte em 748 a.C (2 Cr, 26: 16-21 e 1 Rs, 15:5), provando assim, que o
ministério de Isaías foi posterior a sua morte.
A tradição judaica afirma que Isaías morreu cerrado ao meio por
ordens do filho do rei Ezequias, o ímpio rei Manassés. Possivelmente, foi à
este fato que o escritor da epístola aos Hebreus tenha se referido em Hebreus
11.37.
UZIAS
|
799
– 748 A.c
|
52
anos
|
2
Cr, 26:1-5
|
JOTÃO
|
747
– 732 a.C
|
16
anos
|
2
Cr, 27: 1-2
|
ACAZ
|
732
– 717 a.C
|
16
anos
|
2
Cr, 28:1-8
|
EZEQUIAS
|
717
– 698 a.C
|
29
anos
|
2
Cr, 29: 1-2
|
MANASSÉS
|
697
– 642 a.C
|
55
anos
|
2
Cr, 33:1-9
|
ISAÍAS
|
765 – 681 a.C
|
84 anos
|
Bíblia em Ordem Cronológica
|
Isaías começou o seu ministério em 748 a.C aos 17 anos,
provavelmente.
3
- Contexto Histórico:
Os dias gloriosos dos reis Davi e Salomão já estavam 200 anos no
passado. O reino do Sul, Judá, e o reino do Norte, Israel, haviam coexistido
razoavelmente bem. Israel resistia consistentemente a um relacionamento genuíno
com Deus, enquanto que Judá vacilava entre reis bons e reis maus. Os reis bons
proporcionavam encorajamento espiritual positivo, embora não chegasse ao nível
de seu pai, Davi.
Isaías foi enviado a uma nação cuja fé havia se tornado fria.
Amazias, que reinou durante 29 anos, é descrito como um rei bom, que “fez o
que era reto perante o Senhor, ainda que não como Davi, seu pai; fez,
porém, segundo tudo o que fizera Joás, seu pai. Tão somente os altos não se
tiraram; o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos” (2Rs 14.3-4). Uzias (também chamado Azarias), que reinou durante 52
anos, e Jotão, que reinou durante 16 anos, são descritos com palavras
praticamente idênticas (2 Rs 15.3-4,34-35).
Então veio Acaz, que reinou durante 16 anos:“Não fez o que
era reto perante o Senhor, seu Deus, como Davi, seu pai. Porque andou no
caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo
as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos
de Israel” (2 Rs 16.2-3).
Em contraste, Ezequias, provavelmente devido em parte ao
ministério piedoso de Isaías, foi um rei justo:
“Fez ele o que
era reto perante o Senhor, segundo tudo o que fizera Davi, seu pai.
Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em
pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos
de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã. Confiou no Senhor,
Deus de Israel, de maneira que depois dele não houve seu semelhante entre todos
os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele” (2 Rs 18.3-5).
Estes foram tempos de prosperidade para Judá. O Senhor abençoava
os reis de Judá quando caminhavam de acordo com Ele, mas os punia quando, por
orgulho, se voltavam contra Ele.
Cada ciclo de punição e bênção parece ter produzido uma espiral
cumulativa que levava para baixo a saúde espiritual da nação. Conforto pessoal
geralmente produz negligência. O pecado, mesmo depois de ter sido perdoado,
deixa conseqüências duradouras em todos aqueles em que toca.
Durante os 150 anos antes de Isaías, a Assíria
desenvolvia e anexava nação após nação ao seu território. E durante o tempo de
Isaías, Deus usou a Assíria para disciplinar seu povo.
Quando Isaías nasceu, fazia meio século que Israel pagava tributo a essa nação. Com Isaías ainda jovem, ela levou as dez tribos para o cativeiro. Alguns anos depois os assírios invadiram Judá, destruíram 46 cidades de Judá e levaram 200 mil cativos (2 Rs, 18:13-37; 2 Cr, 29:1-2; 31:1). Foi pela oração de Isaías, já mais velho, e por seu conselho ao rei Ezequias, que Senaqueribe foi vencido, e o anjo do Senhor feriu 185 mil assírios em uma só noite (2 Cr, 32: 21-22) e dali em diante a Assíria declinou como nação, aponto de sofrer total derrota por parte da Babilônia, em 625 a.C.
Quando Isaías nasceu, fazia meio século que Israel pagava tributo a essa nação. Com Isaías ainda jovem, ela levou as dez tribos para o cativeiro. Alguns anos depois os assírios invadiram Judá, destruíram 46 cidades de Judá e levaram 200 mil cativos (2 Rs, 18:13-37; 2 Cr, 29:1-2; 31:1). Foi pela oração de Isaías, já mais velho, e por seu conselho ao rei Ezequias, que Senaqueribe foi vencido, e o anjo do Senhor feriu 185 mil assírios em uma só noite (2 Cr, 32: 21-22) e dali em diante a Assíria declinou como nação, aponto de sofrer total derrota por parte da Babilônia, em 625 a.C.
4
- Estrutura do Livro
O livro de Isaías está
centralizado em um dos períodos mais turbulentos e trágicos da história
judaica. Nos dias de Isaías, o reino de Judá esteve sob o governo de cinco
reis, dos quais alguns eram bons e outros maus - Uzías, Jotão, Acaz, Ezequias e
Manassés. Era uma nação pecadora. Embora fosse o povo de Deus, eles eram
apóstatas e sem dúvida mereciam ser castigados. Durante o período da vida de
Isaías, em um momento ou outro, vários inimigos poderosos estiveram inclinados
à destruição de Jndá; O Reino do Norte de Israel, governado por Peca; a Síria,
cujo rei era Rezim; e a Assíria, sob reis guerreiros como Tiglate-Pileser III,
Sargão II e Senaqueribe. Além disso, outros vizinhos, como os filisteus, os
moabitas e os edomitas, de vez em quando atacavam o pequeno reino.
O Egito era apenas uma “cana
quebrada” sobre a qual tentavam apoiar-se em busca de ajuda contra o invasor
assírio. Foi predito que a Babilônia, com quem Ezequias fez uma aliança,
tomar-se-ia o futuro destruidor. Por meio de revelação, Isaías previu dois
libertadores por vir: Ciro, como um libertador distante; e o Messias, como um
libertador mais distante ainda. O profeta observou que tudo e todos seriam
instrumentos de Deus tanto para o castigo quanto para a redenção de seu povo
escolhido.
Divisão do
Livro
I Seção: Cap. 1-39 – passado
I Seção: Cap. 1-39 – passado
a)
Cap. 1-1 - Exortações e Advertências, vinda do Messias
b)
Cap. 13-23 – Profecia acerca das nações vizinhas (Assíria, Babilônia, Moabe,
Egito, Filistia, Síria, Edom e Tiro)
c)
Cap. 24-27 – Pecados e sofrimento do povo, promessa de salvação, um cântico de
confiança em Deus
d)
Cap. 28-31 – Maldições contra Efraim (Israel) e Jerusalém, especialmente por
confiar em alianças estrangeiras
e)
Cap. 32-35 – Promessas de um rei justo e do derramamento do espírito,
transformação de deserto em jardim do Senhor
f)
Cap. 36-39 – Libertação de Ezequias das mãos dos assírios e a prolongação de
sua vida
II Seção:
Cap. 40-66 – futuro
Predições,
advertências e promessas de eventos posteriores ao cativeiro. Profecias muito
ricas em referências messiânicas
O
livro é um porta-jóias e o capítulo 53 a jóia.
5 - O Texto, o Contexto e seu Duplo Cumprimento
Gostaria de analisar um texto muito conhecido da
bíblia: Isaías 7:14
Temos aqui um controvertido problema textual da
Bíblia - a palavra “almah“.
Traduções da Bíblia como a Septuaginta, King James , Almeida, tanto
a Revista e Corrigida como a Atualizada, a traduzem por “virgem”. Outras mais fiéis
ao original hebraico, como a Nova Tradução da Linguagem de
Hoje, a Bíblia Judaica, a Tanach e a Bíblia de Jerusalém traduziram por “jovem” ou “mulher
jovem”.
Diante destas declarações, a primeira pergunta
que se levanta é esta:
Qual é a tradução certa para “almah“? Virgem ou jovem?
O traduzir de forma errada às vezes pode cria
alguns problemas.
Tradicionalmente sempre se defendeu a tradução
para virgem, por ser aparentemente, a única a predizer claramente o nascimento
virginal de Cristo. Mas se esta passagem é uma profecia referente a uma criança
que deveria nascer como sinal para o rei Acaz, a mãe desta criança não poderia
ser virgem porque criaria um problema de ordem teológica. Sendo que
outras traduções trazem “mulher jovem”, alguns críticos intervêm declarando que
este procedimento eliminaria uma doutrina fundamental da Bíblia, o maravilhoso nascimento
virginal de Cristo.
A palavra “almah” no hebraico designa
simplesmente a “mulher jovem” em idade de casamento, quer noiva ou não,
casada ou não, virgem ou não. Denota idade e não condição.
O vocábulo hebraico para virgem é “bethulah“,
que aparece 50 vezes no Antigo Testamento.
O que não é o caso de Isaías 7:14.
Então, a única tradução coerente é: “Eis que uma mulher jovem
conceberá, e dará à luz um filho; eles o chamarão Emanuel”.
Então quem seria esta mulher a que Isaías se
refere?
Baseada no contexto bíblico (Isaías 8:3) vê
que a jovem era a própria esposa de Isaías.
Conferindo Isaías 1:1 com
6:1 concluiremos que o profeta estava no início de seu ministério, que se
estendeu por meio século após este evento.
Isaías tinha ido até o rei Acaz para lhe dar
uma mensagem a respeito do que Deus iria fazer quanto aos reis da Síria e o rei
de Israel, que haviam se levantado contra Jerusalém para guerrear. Acaz estava
abalado, mas Deus disse que não aconteceria nada e que ele poderia lhe pedir um
sinal como prova dessa promessa. Mas Acaz não quis pedir essa prova. Então,
Isaías disse: “Por isso, o próprio Adonai vos dará um sinal: uma jovem conceberá e
dará à luz um filho, e o chamarão Immano’el .” (Tanach) O nascimento da criança seria
o sinal para o povo de Judá e para o rei Acaz de que Deus iria destruir os
inimigos, e por isso o chamariam de Emanuel
“Deus está conosco”. E completa: “E quando a criança tiver doze anos de idade, já
capaz de tomar decisões morais, a ameaça de guerra terá passado” (Isaías 7:15 -
B.L.Contemporânea)
A verdade do nascimento virginal de Cristo está implícita
através das Escrituras, portanto não precisa ser confirmada exatamente por uma
palavra hebraica de Isaías 7:14.
Se a tradução de “almah” por
virgem cria um problema de natureza teológica, por não poder ser aplicável no
tempo de Isaías; outro
problema nada inferior a este seria se Isaías
houvesse usado a palavra “bethulah” para
outra ocorrência além do nascimento virginal de Cristo.
Se os analistas bíblicos defendessem que Isaías 7:14
profetizava um nascimento virginal milagroso naquele tempo, teriam também de
aceitar que esta criança teria a mesma natureza divino-humana e o mesmo poder
que Jesus possuía.
O estudo atento do texto hebraico e das várias interpretações
propostas nos leva à conclusão de que em Isaías 7:14 temos uma profecia messiânica.
Este
texto deve ser incluído entre as profecias messiânicas pelo princípio do duplo cumprimento comum a muitas
profecias bíblicas, como nos confirma outro exemplo de Isaías.
A origem e queda de Lúcifer são descrita apenas duas vezes na
bíblia. A primeira por Isaías, contra a Babilônia (Is 14.11-23), e, a
segunda, por Ezequiel, quando ele repreende duramente o rei de Tiro (Ez 28.11-19). Essas duas passagens, apesar de também existir um contexto
histórico, contam-nos a maior parte do que sabemos sobre a queda de Satanás.
Da mesma forma, a promessa a respeito do Emanuel teve uma
aplicação imediata e primária na libertação temporária de Judá nos dias de Acaz,
mas, depois de 730 anos, teve uma aplicação secundária de livramento perpétuo
de outro inimigo - Satanás, que através da encarnação de Cristo, iniciou o
período da graça para a salvação espiritual e reconciliação do homem com Deus.
6 – Algumas de suas Profecias
O cumprimento das inúmeras profecias
bíblicas a respeito dos reis Nabucodonosor, Ciro e Alexandre — o Grande,
das nações do Egito, Assíria e Babilônia, das cidades de Tiro e Sidom e
especificamente acerca de Israel e Jerusalém, constitui-se uma prova
incontestável da origem, inspiração e autenticidade divinas dos oráculos dos
antigos profetas hebreus. Isso sem falar no tema principal das profecias do Antigo
Testamento — o Senhor Jesus Cristo, em seus dois adventos — do qual uma grande
parte teve cumprimento na vida, obra e ministério terreno do Filho de Deus.
Devido à relevância de tal assunto, vamos analisar as profecias registradas em
Isaías e seus respectivos cumprimentos.
Isaías 1: 10-31
|
Sentença de Judá
|
2 Reis 25: 1-26
|
Isaías 7:14
|
O nascimento do Emanuel
|
Mateus 1:18-23
|
Isaías 8:14
|
Pedra de Tropeço
|
Romanos 9: 31-33
|
Isaías 9: 6-7
|
Descendente de Davi
|
Mateus 1:1
|
Isaías 22:22
|
Ele terá a Chave de Davi, Reinado Eterno
|
Apocalipse 3:7;
Lucas 1:31-33
|
Isaías 25:8
|
Vencerá a morte
|
Lucas 24: 1-12;
1 Coríntios 15:54
|
Isaías 28:16
|
Pedra angular
|
1 Pedro 2:6-8;
1 Coríntios 3:11
|
Isaías 35:5-6
|
Os doentes serão curados
|
Mateus 11:5
|
Isaías 44:26
|
Libertação de Israel
|
Esdras 1:1
|
Isaías 53:1
|
Não teria crédito
|
João 7:5, 46; 12:37-38; Romanos 10:16;
Mateus 3:21
|
Isaías 53:2-3
|
Seria desprezado
|
Lucas 2:7;
João 1:10-11
|
Isaías 53:5-6
|
Levaria os nossos pecados
|
1 Pedro 2:24-25
|
Isaías 53:9
|
Sepultado entre os ricos
|
Mateus 27:57-60
|
Isaías 53:12
|
Tratado como criminoso
|
Marcos 15:27-28
|
Isaías 61:1
|
Enviado de Deus
|
Lucas 4:21
|
7 – Uma Pequena Análise de Isaías 53
Deve-se
pedir a todo judeu que afirma crer em Isaías como profeta de Deus, mas nega que
Jesus é o Messias, que explique Isaías 53. De quem o profeta estaria
falando senão de Jesus? Ao longo dos séculos, os judeus que rejeitaram a
Jesus não procuraram um salvador sofredor, mas Isaías claramente descreve um
Messias que seria sacrificado pelos nossos pecados.
Ao
lermos Isaías 53, devemos ser levados a chorar de gratidão por compreendermos
melhor o amor de Deus manifesto no dom de seu Filho.
Isaías profetizou dizendo que seria "mui desfigurado, mais do que... outro qualquer" (Isaías 52:14). Quando refletimos em algumas das atrocidades da guerra de nossos dias, essa declaração pode parecer questionável à primeira vista. Mas, quando nos recordamos de sua vida na terra do começo ao fim, não pomos em dúvida que as infâmias sofridas pelo Filho de Deus ultrapassaram o que qualquer outro homem jamais sofreu.
"Não tinha aparência nem formosura" (Isaías 53:2). Isso não trata simplesmente de seu aspecto físico, pois o Novo Testamento não nos diz nada a esse respeito. Mas ele abandonou a glória que tinha junto ao Pai por uma vida sem nada do que normalmente atrai as pessoas a seguir alguém, como riquezas e notoriedade política.
Isaías profetizou dizendo que seria "mui desfigurado, mais do que... outro qualquer" (Isaías 52:14). Quando refletimos em algumas das atrocidades da guerra de nossos dias, essa declaração pode parecer questionável à primeira vista. Mas, quando nos recordamos de sua vida na terra do começo ao fim, não pomos em dúvida que as infâmias sofridas pelo Filho de Deus ultrapassaram o que qualquer outro homem jamais sofreu.
"Não tinha aparência nem formosura" (Isaías 53:2). Isso não trata simplesmente de seu aspecto físico, pois o Novo Testamento não nos diz nada a esse respeito. Mas ele abandonou a glória que tinha junto ao Pai por uma vida sem nada do que normalmente atrai as pessoas a seguir alguém, como riquezas e notoriedade política.
"De
Nazaré pode sair alguma cousa boa?" (João 1:46). "Era
desprezado e o mais rejeitado entre os homens" (Isaías 53:3).
Nem mesmo o seu próprio povo o recebeu (João 1:11). A cruz não foi a primeira tentativa para matá-lo. As
autoridades judaicas tentaram várias vezes, mas não poderiam matá-lo até que
sua hora chegasse (João 12:23-28).
Era "homem de dores" (Isaías 53:3-4). Ele chorou por causa de Jerusalém, que escondeu assim seu
rosto dele. Na noite em que foi traído, ele disse como sua alma era
"profundamente triste" (Mateus
26:36-41).
"Por
juízo opressor foi arrebatado" (Isaías 53:8). Buscaram falsas
testemunhas; três vezes Pilatos declarou sua inocência; e mesmo o ladrão na
cruz disse: "Este nenhum
mal fez".
8 – A Profecia da Restauração de Jerusalém
Esta profecia está em Isaías 44:28, que diz o seguinte: “Quem diz de Ciro: É
meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz; dizendo também a Jerusalém: Sê
edificada; e ao Templo: Funda-te. Eu despertarei a Ciro na minha retidão:
Endireitarei todos os seus caminhos. Ele reedificará a minha a minha cidade, e
soltará os meus cativos não por preço nem por presentes, diz o Senhor dos
exércitos”.
Esta profecia foi feita por Isaías aproximadamente no ano
de 712 a.C. Esta data é muito importante porque Ciro só veio a existência 150
anos depois. Deus já havia revelado ao profeta o nome do libertador de Israel
do cativeiro Babilônico um século e meio antes do próprio libertador nascer.
Acredita-se que Ciro nasceu em torno do ano 600 a.C. Ele é conhecido por ser o grande conquistador da Babilônia, que nessa época era o maior império do mundo. Ciro governou Babilônia de 539 a.C até a sua morte, em 530 a.C. Foi o fundador do império Persa.
Acredita-se que Ciro nasceu em torno do ano 600 a.C. Ele é conhecido por ser o grande conquistador da Babilônia, que nessa época era o maior império do mundo. Ciro governou Babilônia de 539 a.C até a sua morte, em 530 a.C. Foi o fundador do império Persa.
Xenofonte, escritor moralista grego, que viveu em torno
dos anos 430 a 335 a.C escreveu um livro
sobre Ciro que recebeu o nome de Ciropédia, onde Ciro aparece como um soberano modelo. Ciro é descrito por Xenofonte como o primeiro imperador a lançar bases para um império mundial. Há um documento conhecido como “O cilindro de Ciro”. Este cilindro foi descoberto no século 19, e retrata Ciro como um político politeísta, um homem benévolo, que tinha misericórdia dos cativos.
sobre Ciro que recebeu o nome de Ciropédia, onde Ciro aparece como um soberano modelo. Ciro é descrito por Xenofonte como o primeiro imperador a lançar bases para um império mundial. Há um documento conhecido como “O cilindro de Ciro”. Este cilindro foi descoberto no século 19, e retrata Ciro como um político politeísta, um homem benévolo, que tinha misericórdia dos cativos.
Na profecia feita por Isaías Deus o chamou de “o meu
pastor”.
Por que Deus o chamou de o “meu pastor”? A Ciro cabia
realizar uma grande obra, libertar o povo de Israel, que estava cativo em
Babilônia e permitir que o local de adoração do verdadeiro Deus em Jerusalém
fosse restaurado.
Ciro estava conquistando o mundo tendo juntado com ele os
exércitos da Média e da Pérsia. A história nos relata o seguinte:
“No ano 539 a.C.
Ciro II (também conhecido como Ciro, o Grande), capturou Babilônia. Ele entrou
na cidade quando a população inteira, dependendo das muralhas impenetráveis que
a cercavam, entregava-se à festividade e ao deboche, durante um período de
festejos. Heródoto informa-nos que Ciro havia anteriormente feito secar o
Palacopas, um canal que atravessava a cidade de Babilônia, levando as águas
supérfluas do Eufrates para o lago de Nitocris, a fim de desviar o rio para
ali. Assim o rio baixou de nível, e os soldados puderam penetrar na cidade
através do leito quase seco” (Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia vol.1
pg.424).
Numa noite Belsazar, o líder dos caldeus, estava dando
uma festa e depois de beber muito vinho, ordenou que os vasos sagrados que seu
avô havia trazido de Jerusalém para Babilônia fossem levados a sua presença,
porque ele queria beber vinho nestes vasos. Enquanto praticava este ato
profano, uma mão começou a escrever algo misterioso na parede do palácio. O
riso acabou, todos pararam de beber. A mão continuava a escrever. Daniel foi
chamado e a sentença foi dada. Acabara-se o reino babilônico.
Foi bem aí que os soldados invadiram o palácio e Belsazar
foi morto. Ciro começou a reinar em Babilônia. Daniel foi convidado a
permanecer no palácio. Eu creio que num momento qualquer Daniel levou os
escritos sagrados de Isaías e leu para o novo rei. Ali estava profetizada a sua
ascendência ao poder, 150 anos atrás.
Daniel deve ter destacado que além de na profecia
mencionar o nome do rei, também indicava o que deveria fazer em favor do povo
de Deus que estava preso em Babilônia e pela cidade de Jerusalém.
Ciro iria proporcionar o retorno dos Judeus a Jerusalém e que criaria meios para que a cidade e o Templo fossem reconstruídos. Os judeus receberam, então, uma primeira autorização para retornarem a Palestina, mas infelizmente nessa ocasião poucos desejaram retornar.
Ciro iria proporcionar o retorno dos Judeus a Jerusalém e que criaria meios para que a cidade e o Templo fossem reconstruídos. Os judeus receberam, então, uma primeira autorização para retornarem a Palestina, mas infelizmente nessa ocasião poucos desejaram retornar.
O que deve ocupar a nossa atenção, é que Deus está no
controle das nações. Se nós observarmos na história vamos ver a queda de
uma nação e o surgimento de outra. Quem está produzindo isto?
O objetivo desta profecia é mostrar que Deus está no
comando das nações. Foi dado as Nações o privilégio de cumprir com os
propósitos de Deus ou não. Elas existem como servas de Deus. Quando deixam de
cumprir o seu papel, elas caem.
9 - Conclusão
O Livro de Isaías revela o juízo e salvação de Deus. Ele não pode
permitir a impunidade do pecado (Isaías 1:2; 2:11-20; 5:30; 34:1-2; 42:25).
Ao mesmo tempo, Isaías compreende que Deus é um Deus de misericórdia,
graça e compaixão (Isaías 5:25; 11:16; 14:1-2, 32:2,
40:3, 41:14-16). A nação de Israel (Judá e Israel) é cega e surda aos
mandamentos de Deus (Isaías 6:9-10, 42:7). Judá é comparado a uma vinha que
deve ser, e será, pisoteada (Isaías 5:1-7). Só
por causa de Sua misericórdia e promessas a Israel, Deus não permitirá que Israel
e Judá sejam completamente destruídos. Ele vai trazer tanto a restauração e
perdão quanto a cura (43:2, 43:16-19, 52:10-12).
Mais do que qualquer outro livro no Antigo Testamento, Isaías
concentra-se na salvação que virá através do Messias. O Messias um dia
governará com justiça e retidão (Isaías 9:7; 32:1).
O reino do Messias trará paz e segurança a Israel (Isaías 11:6-9). Através do Messias,
Israel será uma luz para todas as nações (Isaías 42:6; 55:4-5). O reino do Messias sobre a
terra (Isaías 65
e 66) é o objetivo para o qual aponta o Livro de Isaías. É durante o
reinado do Messias que a justiça de Deus será plenamente revelada para o mundo.
Em um aparente paradoxo, o Livro de Isaías também apresenta o Messias como aquele que vai sofrer. Isaías capítulo 53 descreve vividamente o Messias sofrendo pelo pecado. É através de Suas feridas que a cura é alcançada. É através de Seu sofrimento que as nossas iniqüidades são removidas. Esta aparente contradição é resolvida na Pessoa de Jesus Cristo. Em Sua primeira vinda, Jesus foi o servo sofredor de Isaías capítulo 53. Em Sua segunda vinda, Jesus será o Príncipe da Paz e ocupará o Seu cargo de Rei (Isaías 9:6).
Em um aparente paradoxo, o Livro de Isaías também apresenta o Messias como aquele que vai sofrer. Isaías capítulo 53 descreve vividamente o Messias sofrendo pelo pecado. É através de Suas feridas que a cura é alcançada. É através de Seu sofrimento que as nossas iniqüidades são removidas. Esta aparente contradição é resolvida na Pessoa de Jesus Cristo. Em Sua primeira vinda, Jesus foi o servo sofredor de Isaías capítulo 53. Em Sua segunda vinda, Jesus será o Príncipe da Paz e ocupará o Seu cargo de Rei (Isaías 9:6).
Curiosidade:
* Isaías também
descreve a terra como circular (Is 40:22), o que gerou interpretações modernas sobre o significado.
Porém, um círculo não é uma esfera. Os católicos acreditavam que a terra era
achatada, de formato redondo.
* o capítulo 66 de Isaías é considerado o Apocalipse do Antigo Testamento.
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