quinta-feira, 5 de março de 2020

Aula 05 - Bíblia, a Ciência da Nossa Fé: As Pragas do Egito



"Estamos perdidos! Quem nos salvará desses deuses poderosos? São os mesmos deuses que destruíram os egípcios com pragas, quando Israel estava no deserto". 
(1 Sm 4:8 - NVT)

1 – Introdução

A história do êxodo é uma das mais contadas do Antigo Testamento, não há uma só pessoa, que conheça as Escrituras, que já não tenha ouvido a respeito das Dez Pragas do Egito.
Mas você já parou para pensar quanto tempo durou essas pragas contando desde que Moisés falou pela primeira vez com Faraó até a última das pragas, a morte dos primogênitos?!
Floyd Nolen Jones (um americano que trabalhou 14 anos como um paleontólogo, geofísico, geofísico municipal, gerente de geofísica e geofísico regional com a Texaco e a Tenneco. Ele foi selecionado para participar da Division Manager School pouco antes de renunciar a sua carreira científica para prosseguir os estudos bíblicos. Ele tem um Ph.D. e Th.D. com especialização em Geologia, Química, Matemática, Teologia e Educação de seis instituições, formou-se Magna Cum Laude, e é um ministro ordenado pela Convenção Batista do Sul) apresenta um quadro com a cronologia das pragas e demonstra uma duração de 40 dias contados a partir da primeira “praga”. Registra, porém, nada mais comenta.
No entanto, Velikovsky (um psiquiatra russo-judeu, mais conhecido como o autor de uma série de livros em particular o livro Mundos em Colisão, publicado em 1950, professor da Universidade Hebraica em Jerusalém) possui uma teoria de que houve uma grande catástrofe natural na época em que se deu a saída dos filhos de Israel do Egito. Se os 40 dias, ou uma duração curta aproximada, estão corretos, isto pode ser um aspecto que dá apoio à teoria da catástrofe natural e a contemporaneidade com o Papiro de Ipuwer (um documento egípcio antigo datado do século XII a.C que conta que confirma a história do êxodo bíblico e que se encontra hoje no Museu Nacional de Antiguidades de Leiden, Países Baixos)

2 - As Pragas

Pesquisadores acreditam terem encontrado evidências dos verdadeiros desastres naturais das dez pragas do Egito, que levou Moisés a libertar os israelitas da escravidão no livro bíblico Êxodo.
Mas ao invés de explicá-los como decorrentes de um ato de Deus, os cientistas afirmam que as causas das pragas podem ser atribuídas a uma cadeia de fenômenos naturais provocados por mudanças no clima e as catástrofes ambientais que aconteceram há centenas de quilômetros de distância.
Eles compilaram evidências convincentes que oferecem novas explicações para as pragas bíblicas, que será apresentada em uma nova série a ser transmitida no canal de televisão Nacional Geographic.
Os arqueólogos acreditam amplamente que as pragas ocorreram numa antiga cidade de Pi-Ramsés no Delta do Nilo, capital do Egito durante o reinado do faraó Ramsés, o Segundo, que governou entre 1.279 a.C e 1.213 a.C.
Há duas correntes teóricas principais. Uma delas, que credita as pragas a fenômenos naturais, é liderada pelo físico inglês Colin Humphreys, autor do livro “Os Milagres do Êxodo”. A outra coloca a erupção do vulcão na ilha de Santorini como ponto de partida. Ela é retratada no documentário O Êxodo Decodificado, produzido por James Cameron.

PRAGA: SANGUE NO NILO (Ex 17:19)

·         Teoria “Natural” - A primeira praga é a transformação das águas do rio Nilo em sangue. O tom vermelho da água seria fruto da proliferação de algas vermelhas tóxicas ou de uma chuva que levou rochas dessa cor ao rio
·         Teoria Vulcânica - O vulcão na ilha Santorini, a 700 km dali, entrou em erupção, provocou terromotos e fissuras no fundo do rio. Das fendas saiu um gás que se misturou ao ferro do rio, criando ferrugem, que coloriu a água

PRAGA: PROLIFERAÇÃO DAS RÃS (Ex 8:9-10)

·         Teoria “natural” - A segunda praga, a multiplicação das rãs, seria resultado da anterior: as toxinas das algas fariam com que os saposdeixassem o rio e invadissem as regiões ao redor
·         Teoria vulcânica - O gás liberado pelas fendas deixa a água sem oxigênio, fazendo com que os sapos fujam para a superfície. Muitos dos bichos começaram a invadir as áreas habitadas pelos egípcios

PRAGA: PIOLHOS (Ex 8:16-19)

·         Teoria “natural” - Temporal seguido de clima quente e seco é igual a multiplicação de ovos de piolho, segundo essa corrente. O inseto era comum no Egito antigo – muitos egípcios raspavam a cabeça para evitá-lo
·         Teoria vulcânica - A infestação de piolhos ocorre devido à falta de água limpa. Sem ela, a higiene fica comprometida, formando um cenário propício para a reprodução de insetos, como os piolhos

PRAGA: ENXAME DE MOSCAS (Ex 8:20-32)

·         Teoria “natural” - O físico Colin Humphreys diz que as moscas se multiplicam por causa da morte dos sapos, seus predadores naturais. Roger Wotton, biólogo inglês, diz que o mosquito forma enxames densos
·         Teoria vulcânica - As moscas apareceriam por duas razões: falta d’água, que provoca falta de higiene, atraindo os insetos. A segunda é a morte de animais do ecossistema do Nilo – a carniça chama mais moscas

PRAGA: PESTE NOS ANIMAIS (Ex 9:1-7)

·         Teoria “natural” - Para Humphreys, um dos culpados é a mosca-de-estábulo, que carrega vírus fatais para vacas e cavalos. De acordo com Wotton, a grande quantidade de picadas de insetos provocaria a peste
·         Teoria vulcânica - A cadeia de eventos iniciada pela falta de água gera a proliferação de insetos, que picam os animais rurais, provocando doenças. Essa parte da explicação do documentário é muito criticada

PRAGA: CHAGAS NOS HOMENS (Ex 9:8-12)

·         Teoria “natural” - De acordo com esta teoria, as úlceras e chagas em homens e nos animais seriam conseqüência da multiplicação de insetos, como o mosquito Culicoides canithorax
·         Teoria vulcânica - Em 1986, um lago em Camarões ficou vermelho por causa de vazamentos de gás, e os moradores ganharam bolhas por causa dos gases. O mesmo poderia ter acontecido no Nilo

PRAGA: CHUVA DE PEDRAS (Ex 9:13-35)

·         Teoria “natural” - As saraivas de que fala a Bíblia seriam chuvas de granizo muito maiores que o normal, misturadas a relâmpagos. Apesar de raras, as chuvas de pedra e granizo acontecem durante tempestades
·         Teoria vulcânica - Um papiro citado no filme relata saraivas semelhantes às da Bíblia. Há outra explicação: as cinzas do vulcão, em contato com a atmosfera, provocam uma chuva de fogo e gelo

PRAGA: NUVEM DE GAFANHOTOS (Ex 10:1-20)

·         Teoria “natural” - Com tantas alterações ambientais, o comportamento dos gafanhotos poderia mudar, provocando as nuvens. O solo úmido da chuva de granizo também atrairia gafanhotos
·         Teoria vulcânica - A erupção do Santorini teria desequilibrado o clima, aumentando a temperatura e forçando os bichos a migrar. Além disso, enxames de gafanhotos são comuns em partes da África.

PRAGA: TREVAS NO CÉU (Ex 10:21-29)

·         Teoria “natural” - A escuridão no céu do Egito poderia ser provocada por tempestades de areia chamadas khamsin, por um eclipse solar total ou até mesmo pelos densos enxames de gafanhotos
·         Teoria vulcânica - Lembram do vulcão? A escuridão teria sido causada pelas nuvens de cinza que ele lançou. A força da erupção do Santorini faria com que a nuvem viajasse até o Egito, tapando o Sol e escurecendo o céu

PRAGA: MORTE DOS PRIMOGÊNITOS (Ex 11:1-10)

·         Teoria “natural” - A última praga é a morte dos primogênitos. Tradicionalmente, os filhos mais velhos comem antes que os demais irmãos. Por isso, morreram antes com a comida contaminada pela falta de higiene
·         Teoria vulcânica - Os filhos mais velhos dormem mais próximos ao chão, segundo o documentário. Entre os gases que vazaram, estaria o dióxido de carbono, que se desloca junto ao solo, matando quem o inala.

3 – Conclusão

Algumas das pragas do Egito poderão ter explicação científica mas, mesmo assim, foram milagres de Deus. Deus usou alguns fenômenos naturais, junto com várias ações sobrenaturais, para castigar o Egito.
Antes de analisar algumas explicações científicas, é bom lembrar que Deus é todo-poderoso. Isso significa que nada é impossível para Ele. Deus pode ter usado meios naturais mas também pode ter interferido de forma completamente sobrenatural. De qualquer forma, as pragas do Egito não foram coincidência. Aconteceram de forma planeada, de acordo com a vontade de Deus (Êxodo 3:19-20).




Referência de Estudo

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/as-pragas-do-egito-realmente-existiram/ (Publicado por Danilo Cesar Cabral em 4 jul 2018, 20h21 - Publicado em 5 jan 2009, 15h29





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