domingo, 21 de janeiro de 2018

Daniel - 2ª Parte

“O poder do Altíssimo é eterno; o Seu reino não terá fim. Ele governa todos os anjos do céu e todos os moradores da terra. Não há ninguém que possa impedi-lo de fazer o que quer; não há ninguém que possa obrigá-lo a explicar o que faz.” (Daniel 4:35)

1 – Introdução:

Deus tem um plano, e Seu plano inclui até o detalhe mais intricado (coisa emaranhada em outra, entrelaçada,  indica também algo difícil de entender, sendo sinônima de complicado, confuso, incompreensível, obscuro). Deus conhece e está no controle do futuro. Tudo o que Deus previu tem se tornado realidade exatamente como Ele disse. Portanto, devemos acreditar e confiar que as coisas que Deus tem revelado sobre o futuro um dia ocorrerão exatamente como Ele declarou.
O livro de Daniel nos traz profecias que já se cumpriram e algumas que ainda estão pra se cumprir. E ainda, que aos nossos olhos, pareça completamente impossível ou traga espanto, podemos crer que as palavras contidas neste livro são fiéis e se cumprirão mediante a vontade do Pai.



2 – Qual a Relação Entre -  Daniel / caps: 2, 7 e  Apocalipse 17?


1.   1 -  A Cabeça de ouro e o leão eram um símbolo popular da Babilônia e representam o Império Mundial babilônico (612 a 539 a.C). As asas de águia descreviam as velozes conquistas de Nabucodonosor.
2.  2 -   Em 539 a.C estabeleceu o duplo Império Medo-Persa. As três costelas representam os três reinos conquistados: Líbia, Babilônia e Egito. Os Persas foram mais fortes do que os medos e permaneceram mais tempo no poder, por isso ficaram mais famosos.
3.   3 -  As rápidas vitórias (representadas pelas quatro asas), sob o comando de Alexandre Magno, fizeram da Grécia um poder mundial (331 a.C), depois da morte de Alexandre, o império se dividiu em quatro partes:
Trácia, Síria, Macedônia e Egito (as 4 cabeças representadas por seus respectivos generais Lisímaco, Cassandro, Selêuco e Ptolomeu).
4.  4 -   No ano 168 a.C, os romanos estabeleceram o quarto império mundial. Por causa da severidade e intolerância com a qual subjugaram as nações, ficou conhecido como reino de ferro.
5.    5 - O império romano foi dividido em 10 pequenos reinos europeus (dez dedos e dez chifres), mostrando a impossibilidade de uma Europa Unida (ferro e barro). E trata-se também de uma profecia dupla. Pois em Apocalipse 17:12 e 13  nos revela sobre 10 pessoas que receberão autoridade por um pouco de tempo para governar junto com a besta.


As sete cabeças são sete montes (reinos / impérios), sobre os quais a mulher está assentada (
Mulher em profecia significa igreja. O capítulo 12 de Apocalipse apresenta uma mulher cujos símbolos que a representam não deixam dúvidas quanto a ser a verdadeira igreja de Deus. Mas neste capítulo, o 17, outra mulher é apresentada. Uma mulher “vestida de púrpura e de escarlate, e adornada com ouro, pedras preciosas e pérolas”. Uma mulher que tem em sua mão “um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição”) - Apocalipse 17:9.  O apóstolo João descreve a cena em que um anjo se aproxima e o leva a uma visão da condenação da “grande prostituta” – assim é declarada essa igreja porque foi infiel ao Senhor Jesus Cristo. Adulterou, tornando-se amante da idolatria.
O termo “monte” significa “reino” (Daniel 2:35). As sete cabeças podem também significar “reis” ou “liderança”, que seriam os governantes desses reinos (Apocalipse 17:10). As sete cabeças que influenciaram de uma forma ou outra o mundo, através de suas ideologias, normas legais, sistemas estruturais, etc. foram: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Persa, Grécia, Roma Imperial e Roma Eclesiástica.
Quando o apóstolo João recebeu esta visão, os cinco primeiros reinos haviam caído (Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Persa e Grécia); o sexto reino existia (Império Romano); o sétimo reino ainda não tinha vindo, mas que duraria pouco tempo (Roma Eclesiástica). 
A explicação do anjo a João, no capítulo 17, parece deixar claro que a BESTA (a oitava cabeça) é uma das sete cabeças do referido animal, especificado no capítulo 13. Ou seja, segundo a Bíblia, uma das sete cabeças do animal tem que voltar a ter um domínio mundial. O Anjo diz a João: "Cinco JÁ CAÍRAM e uma É"; em outras palavras, o Anjo quer dizer que cinco potências imperiais (nações diferentes) haviam caído (NÃO ERAM) e a sexta cabeça estava presente no mundo, naquele exato momento em que o anjo falava (o império Romano). O Anjo disse também: "A besta que viste, ERA e já não É", ou seja, já havia dominado e não estava mais dominando.
Com isso, a conclusão provável é que a besta não seria a cabeça de número 6 (o império romano) e nem a cabeça número 7, pois a besta ERA (havia sido um império no passado) e já NÃO É (quando o anjo falava).
Portanto, parece ser provável que a BESTA está entre as cinco primeiras cabeças. Igualmente, "cabeças", segundo o anjo, significam MONTES e montes, no hebraico arcaico, significava GRANDES CIDADES, ou seja, trata-se de cidades cujo reino, a partir de determinado rei, ultrapassou a fronteira do seu próprio povo e dominou cidades de outros reis. A primeira cabeça é o Egito, a segunda é a Assíria, a terceira é a Babilônia (o leão, Daniel 7: 14); a quarta é o império Medo-Persa (o urso, verso 5); a quinta é a Grécia (o leopardo, verso 6), a sexta é o império Romano.
A Babilônia se localiza onde hoje é o Iraque; a Assíria corresponde em parte ao que hoje é a Síria e o Iraque; o Egito é o mesmo Egito do passado; e o Império Persa é o Irã.  Sem dúvida o Egito de hoje nada tem a ver com o Egito dos faraós. Já os iranianos ainda carregam o orgulho de terem sido um dos maiores impérios da história.
Os sírios, embora orgulhosos de suas origens, não ficam o tempo todo buscando esta identidade (normalmente, possuem enorme orgulho de serem árabes). Já o Iraque, nos tempos de Saddam Hussein, tentou criar uma ligação com a Babilônia, mas que nunca foi bem sucedida. Portanto, pelo que parece, com o crescimento significativo do islamismo pelo mundo, podemos concluir que a BESTA tem grande possibilidade de ser a religião muçulmana, que representaria a união das nações árabes contra judeus e cristãos nos tempos do fim.

Dinâmica
Divida a turma em 3 a 4 equipes, entregue a um participante de cada equipe uma folha com perguntas cujas respostas preenchem uma cruzadinha. Ganha a equipe que entregar a cruzadinha completa primeiro.






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