A pregação que mais ouvimos é a respeito daquilo que Deus faz por nós, daquilo que Ele pode nos dar, oferecer e na mudança de vida por Ele proporcionada.
Pregam prosperidade, vitórias sobre vitórias, alegria abundante e grandes milagres.
No entanto, Cristo fez uma declaração muito diferente das que temos ouvido em determinados púlpitos.
A todo instante vemos o Mestre dizendo que: "no mundo teríamos aflições..." (João, 16:33), que "bem-aventurados seriam os que chorassem" ( Mateus, 5:4), que "bem-aventurados seriam aqueles que fossem perseguidos por causa da justiça" (Mateus, 5:10), e assim por diante.
Vemos então que a felicidade oferecida por Jesus não é a garantia de uma vida sem problemas ou de obter todas as respostas desejadas, mas uma vida onde Ele se manifestasse na dor e nos mostrasse o Seu poder apesar da nossa vontade.
Quando Cristo disse que não foi para trazer paz que Ele veio ao mundo e sim espada, estava nos dizendo que não seríamos livres de nenhum mal daqui da terra, que passaríamos por eles como qualquer outra pessoa, mas que Ele estaria presente e que nos ofereceria condições de lutar e vencer.
A espada é usada como instrumento de defesa e ataque, no entanto, o escudo, que é para nossa proteção, só nos é dado mediante a fé em Cristo empenhada.
Uma espada na mão impõe certa potência, mas em mãos erradas revela prepotência.
Jesus sendo sábio não nos oferece meios de nos sentirmos mais que somos para sairmos lutando a torto e a direita com aquilo que Ele nos deu.
Para isto nos põe a revelia de batalhas, afim de nos revelar que a espada é somente um instrumento dado por Ele, mas que o livramento seria somente através do Seu poder e não das nossas mãos.
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