quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Frases de efeito do livro: É hora de Recomeçar (Felippe Valadão)

Deus estende a corda, mas é você que precisa esticar a mão de volta para sair do poço.

Tem gente que vai pro céu, mas vive um verdadeiro inferno na Terra!

A maneira de Deus não é a melhor para a nossa vida dar certo, é a única.

Aquilo que é propósito de Deus na tua vida e o Diabo tenta extinguir, Deus expande.

Suas decisões não movem Deus; elas movem você para o lugar que Deus já te prometeu.

Deus dá a chave, mas é a gente que tem que colocar a mão na maçaneta e abrir a porta.

Tem muita gente procurando contar o segredo do sucesso mas está esquecendo de ser bem-sucedido! Sua história não é o que você vai contar, é o que você vai viver.

Deus não te escolheu para contar história, mas para fazer história.

O segredo não está nas lágrimas que caem do nosso rosto, mas das sementes que caem de nossas mãos.

A lágrima que cai dos teus olhos faz Deus trabalhar em você, enquanto a semente que cai das tuas mãos faz Deus trabalhar por você.

Fertilidade, multiplicação, autoridade e influência.

Sejam férteis em Jerusalém, multiplique-se pela Judeia e exerçam autoridade e influência em Samaria e nos confins da Terra.

O desafio não é descobrir o propósito, mas ser fiel a esse propósito até o seu cumprimento.

Jesus não disse eu te amo, Jesus disse eu te mudo.

Jesus não fala de aceitação, Ele fala de mudança. Jesus não fala de conforto, Ele fala de confronto. Jesus não fala de autoajuda, Ele fala de autoexame. Jesus não disse Eu te amo, Ele disse aquele que me ama pegue a sua cruz e siga-me.

Você tem coragem de encarar a tua realidade hoje?

A intolerância com o seu presente cria o seu futuro.

Se você quer um recomeço, encare a tua realidade de frente.

Quando você se afasta do que te atrasa, você acelera.

Tempo de recomeço não é tempo de falar o que Deus disse, é tempo de ouvir o que Deus está falando.

Em tempo de recomeço, nós fazemos o que precisa ser feito e não o que queremos fazer.

Conecte-se com pessoas que reconhecem o valor do que Deus colocou em você.

Quanto maior for o seu propósito, maior será a sua guerra. E quanto maior for a sua guerra, maior será a sua recompensa.

Teu inimigo sabe que não pode te destruir, então ele trabalha para te distrair.

A maior inimiga da tua missão é a distração.

Quanto maior a visão maior a opressão.

Quando Deus é ignorado, o fracasso bate à porta. Você nunca vai vencer a oposição sem oração.

A intensidade da tua confiança é proporcional ao nível do teu relacionamento com Deus.

O poder não flui de quem ora, o poder flui de quem responde.

A única coisa que está no teu controle é a tua fé.

Pessoas podem recusar nosso amor ou rejeitar nossas palavras, mas nunca terão defesas contra nossas orações. (Rick Warren)

Noé recebeu instrução de construir um enorme barco no deserto porque choveria como nunca antes aconteceu. Elias recebeu instrução de beber água do riacho e ser alimentado por corvos. Davi recebeu instrução de abandonar as armas de guerra e lutar com pedras e estilingue. Pedro recebeu instrução de andar sobre as águas. Venha viver os absurdos de Deus.

A oração é a prova viva da humildade humana. Gente orgulhosa não ora!

A vitória é de quem persevera e completa a jornada!

Quando as minhas mãos não movem a terra, os meus joelhos movem os céus.

A vitória não é do povo de Deus. A vitória é de quem vai até o final. Vencer não é uma exclusividade dos evangélicos, e sim um prêmio concedido a todos aqueles que não desistem e concluem o que começaram.

O mundo quer que desistamos, que nos conformemos. Mas Deus deseja que nós o transformemos.

A resistência o coloca de pé, a persistência faz você andar.

Nada pega Deus desprevenido porque Ele não está preso ao tempo, Ele é eterno.

Não permita que as guerras momentâneas da Terra roubem de você a capacidade de perceber as movimentações do céu.

A bênção de Deus nem sempre fará você ter posse das coisas, mas sempre dará acesso a todas elas.

Uma identidade distorcida é um destino roubado.

Deus não muda! Ele não reage de acordo com as nossa atitudes.

Não é sobre estar preparado, é sobre estar decidido.

domingo, 3 de setembro de 2023

Heresias na Época da Patrística

Gnosticismo - nome masculino. [ História religiosa ] Conjunto de movimentos religiosos dos primeiros séculos do cristianismo, considerados heréticos, que combinam o misticismo, o sincretismo religioso e correntes filosóficas. É uma doutrina que visa a salvação da alma não através da fé, mas do conhecimento ou, mais propriamente, através do saber espiritual.
Clemente (140-211) pode ser considerado o pioneiro do gnosticismo no interior da Igreja, segundo Kurt Rudolph.

Docetismo - Docetismo é uma doutrina cristã do século II, considerada herética pela Igreja primitiva. Antecedente do gnosticismo, acreditavam que o corpo de Jesus Cristo era uma ilusão, e que sua crucificação teria sido apenas aparente. Esta doutrina é refutada pela Igreja Católica com base no Evangelho de São João, onde no primeiro capítulo se afirma que "o Verbo se fez carne". Autores cristãos posteriores, como Inácio de Antioquia e Ireneu de Lião deram os contributos teológicos mais importantes para a erradicação deste pensamento, em especial o último que, na sua obra Adversus Haereses defendeu as ideias principais que contrariavam o docetismo, ou seja, a teologia do Cristocentrismo.
O Docetismo parte das ideias de Marcião, um filósofo e pensador cristão, profundo estudioso dos escritos de Paulo de Tarso, que se fixa na ideia de que o deus hebraico, ao se mostrar vingativo e por vezes cruel, não poderia ser o mesmo que conceberia Jesus e o ofereceria à humanidade.

Arianismo - O arianismo foi uma visão cristológica antitrinitária sustentada pelos seguidores de Ário, presbítero cristão de Alexandria nos primeiros tempos da Igreja primitiva, que negava a consubstancialidade entre Jesus e Deus Pai, que Os igualasse. Nega divindade de Cristo.

Pelagianismo - foi um conceito teológico que negava o pecado original, a corrupção da natureza humana, o servo arbítrio (arbítrio escravizado, cativo) e a necessidade da graça divina para a salvação. O termo é derivado do nome de Pelágio da Bretanha.
Pelágio, um monge britânico que viveu entre os séculos 4 e 5 d.C. O pelagianismo nega especialmente a verdade acerca do pecado original. A doutrina pelagiana foi condenada como heresia pela Igreja em diversos concílios.

Monarquianismo - tem a sua origem da controvérsia trinitariana entre os bispos Ário e Atanásio e da confusão teológica que havia na Igreja para definir didaticamente a doutrina da Trindade. O bispo Ário negava a divindade de Jesus, já Atanásio defendia. Mas, ele ganha força e nome com um bispo da Igreja chamado Sabélio, que negava a doutrina da Trindade explanada por Tertuliano.
O monarquianismo tornou-se a grande heresia do século III d.C. Essa terminologia foi dada por Tertuliano. Grande apologista da doutrina da Trindade e criador do termo teológico TRINDADE (três pessoas na divindade). O Monarquianismo defendia a existência de um só Monarca (um só Deus) contra a divindade de Jesus, que segundo seus defensores não poderia ser também o Monarca (o Deus). Inicialmente o monarquianismo foi contra a divindade de Jesus, entretanto surgiram monarquianos que aceitaram a divindade de Jesus, contudo não a divindade plena. Daí o significado do termo. A palavra ‘Monarquianismo’ vem do termo grego ‘monarchia’, isto é, o governo exercido por um único indivíduo.

Nestorianismo - doutrina ligada a Nestório 380-451, monge de Antioquia, que fazia a distinção entre as naturezas divina e humana de Cristo, o que consequentemente negava a maternidade divina de Maria.

Sobre a Transfiguração

Em 2 Pedro 1:16, no entanto, a transfiguração é interpretada mais como um vislumbre da futura glória do Filho de Deus, em sua segunda vinda (cf. Mt 24:30).
A presença de Moisés e Elias é provavelmente melhor interpretado como indicando que Jesus é o cumprimento da Lei (Moisés) e dos Profetas (Elias). Lucas acrescenta que Moisés e Elias falaram com Jesus de Sua partida ou da “morte iminente” (Lucas 9:31).
Isto se encaixa bem apropriadamente com a ênfase de Lucas em Jesus como o Cumprimento do Antigo Testamento. Os evangelistas também parecem ter entendido este relato como o cumprimento das palavras de Jesus no que diz respeito aos discípulos de verem o reino de Deus vindo com poder em sua vida.

(Robert H. Stein)

A palavra Transfigurar, que traduz o termo “metamorfose” mantém o sentido de mudança de aparência, ou forma. A palavra “morphe” significa “forma” e o termo“meta” diz respeito a “mudança”, mas não mudança de essência (Mt 17.2; Mc 9.2; Rm 12.2). Entendemos que a Transfiguração foi uma experiência de origem divina, uma revelação dada aos apóstolos sobre a glória do Reino futuro no qual, Jesus é Rei.Ele foi metamorfoseado quando “transformou-se” no monte mudando sua APARÊNCIA física e não a sua ESSÊNCIA divina. A palavra traduzida em português como “transfigurado” corresponde ao vocábulo grego “metamorphoõ” que significa também “transformar”, “mudar em outra forma”, “transfigurar”.
Simbolicamente, o aparecimento de Moisés e Elias representava a Lei e os Profetas. Entretanto, a voz de Deus do céu – “Ouçam a Ele!” – mostrou claramente que a Lei e os Profetas deviam dar lugar a Jesus. “E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.” (Lc 24.44). Aquele que é o novo e vivo caminho está substituindo o antigo; Ele é o cumprimento da Lei e das inúmeras profecias no AT. Além disso, em Sua forma glorificada eles tiveram uma breve visualização da Sua glorificação e entronização vindoura como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16).
João escreveu em seu evangelho: “Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” Pedro também escreveu: “De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, […] Ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando da suprema glória lhe foi dirigida […]. Nós mesmos ouvimos essa voz vinda do céu, quando estávamos com ele no monte santo” (2 Pe1.16-18).
Um dos principais motivos da visão no monte da transfiguração é o de demonstrar que a Lei de Moisés (Pentateuco) e todos os profetas (Os demais livros) do AT tiveram seu real cumprimento na pessoa magnífica do Senhor Jesus Cristo (Lc 24.44). Importante também notar que a visão teve o propósito de fortalecer a fé dos apóstolos, pois estes estavam prestes a ver o Senhor ser crucificado e morto. Eles deveriam entender que antes da sua ressurreição, era necessário o sofrimento e a morte do Cordeiro de Deus, a fim de que os pecados deles e os nossos fossem expiados pela morte do Justo. Evidência disto são as palavras que o Senhor Jesus lhes dirigiu imediatamente após a visão: “E, descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos” (Mt 17.9).

Qualquer tentativa de justificar a teoria espírita da reencarnação, com base no relato da transfiguração, está em direta oposição ao claro ensinamento bíblico de que “aos homens está ordenado morrerem uma só vez vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27).
O aparecimento de Elias e Moisés no evento da transfiguração foi genuíno e possível pelo fato de que:
(1) Elias foi trasladado vivo ao Céu, sem provar a morte (2 Reis 2:9-12).
(2) Moisés haver sido previamente ressuscitado dos mortos e levado para o Céu, como sugere a declaração bíblica no livro de Judas (Judas 9).




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