terça-feira, 15 de novembro de 2022

Uma Reflexão sobre Salmos 12 e Provérbios 28

“Portanto, Senhor, sabemos que protegerás os oprimidos e para sempre os guardará desta geração mentirosa, ainda que os perversos andem confiantes, e a maldade seja elogiada em toda Terra. Pois quem leva os justos para o mau caminho cairá na própria armadilha que preparou, mas quem obedece a Deus de todo o coração receberá a recompensa justa”. (Sl 12;7-8/NVT; Pv 28:10/NBV-P) 

A corrupção no Brasil é uma temática bastante obscura, ainda que nas últimas décadas tenha se transformado numa espécie de luta dos bons contra os maus. 
Corrupto é sempre o outro. Mas, na verdade, mesmo sem admitir, um cidadão comum pode fazer parte da rede de corrupção quando suborna um guarda, compra o resultado de um concurso, negocia com um fiscal um benefício contra a lei, ou sendo complacente com um corrupto por comodismo ou benesses própria. Visto que o corrupto, só existe havendo o corruptor. E o corruptor é todo aquele que promove a deterioração de alguma regra, o que burla uma lei, ou código moral, com a desculpa de promover benefícios a outrem; quando na verdade, está apenas buscando benefício próprio. 
A palavra corrupção significa a adulteração das características originais de algo; mas etimologicamente é o "ato de quebrar aos pedaços". 
Aplicando a palavra, é dividir pra conquistar. 
Parece ambíguo, mas acredite, não é! 
Dividir uma opinião pública com a finalidade de alcançar adeptos até alcançar o todo é a ordem do momento. É empírico que toda minoria um dia será a maioria. Então, se alguém deseja conquistar um espaço na sociedade, dividir as opiniões, os grupos, as raças, as crenças, as filosofias, os gêneros, as liberdades, os conceitos, as religiões, a cultura, a música, a arte... facilitará na hora de promover uma ruptura e lançar a solução – a hegemonia. Que por sua vez titula todo aquele que pensa diferente como intolerante, fundamentalista, preconceituoso. 
Mas acredite, o paradigma da divisão vem do mesmo que propõem a “solução”. A mesma turma que dividiu agora cobra a união das classes, onde todos precisam aceitar tudo ou será chamado de ditador. Isso mesmo, essa palavra agora ganha novo sentido. Aquele que discorda de uma opinião é conhecido como supremacista, e não aquele que impõe suas ideias. 
Paradoxo não?! 
Pois é... 
Mas nessa geração onde todas as palavras mudaram o sentido e o português é mais aceito em sua forma dialética que a tradicional, conhecer a origem e identificar o erro é quase criminoso. Mas acredite, ‘os ímpios fogem mesmo quando ninguém os persegue, mas o justo é corajoso com leão’. (Pv 28:1/NAA) Siga firme!

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