sexta-feira, 13 de julho de 2012

Refutando

Gosto de analisar a vida em forma de metáfora.
Acho mais fácil escrever o que vi e vivi nesta figura de linguagem. Assim como acho de fácil entendimento pra quem lê e escuta.
Desde criança adoro ler e escrever.
Aprendi a registrar no papel coisas que não tinha coragem de contar pra ninguém.
Talvez pela falta de confiança mesmo.
Lembro-me que certa vez que escrevi uma canção. Eu devia ter uns 11 a 12 anos.
Mostrei a uma pessoa que considerava minha amiga. Ela ridicularizou o que eu havia escrito, e disse que eu jamais teria competência de ter criado aquilo.
Certas palavras marcam a vida de uma pessoa, e  podem assassinar sonhos e esperanças alheias.
Não sei por que as pessoas usam delas para magoar, ou para dizer coisas que na verdade não sentem.
O ruim disso, é que uma vez dita, nunca mais volta atrás, e ainda que a pessoa diga que não era aquilo ou que disse sem pensar, o caos já foi feito.
Sempre fui uma analítica compulsiva.
Não sei se é uma qualidade, mas em mim, tornou-se um grande defeito, pois me deixa estressada por demais.
Sempre que alguém me ofende e penso em dar o troco, analiso como seria ouvir minhas palavras na boca de outra pessoa. Então desisto, pois não tenho coragem de fazer com ninguém, aquilo que não gostaria que fizesse comigo.
Minha irmã sempre diz que sou sentida demais, e que por isso as pessoas abusam do meu caráter.
Queria ser diferente, mas pra isso, só nascendo de novo. E como sei que só existe apenas uma vida a ser vivida, prefiro continuar me acovardando a ter coragem de dizer algo que eu não possa mais voltar atrás.
Assim, continuo escrevendo, e depositando no papel aquilo que aflige o meu coração, mas que também aviva minhas experiências.
Quem sabe alguém lê e aprende alguma coisa?!



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